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O2 : : : Encontrado no rio

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QUANDO NAMJOON TINHA sete anos, Jennie estava com três e, enquanto sua mãe ia até o rio para lavar algumas roupas, eles ficavam por perto brincando e comendo algumas frutas direto do pé, porque era Setembro e o frio começava ir embora para a primavera chegar, então as coisas começavam a florescer.

E quando ele ia levar sua pequena irmã para beber água, ele vê um pequeno cestinho preso entre as pedras e curioso, ele pega o cesto um pouco pesado mas nem tanto, e quando abre, vê um pequeno bebê enrolado em uma mantinha molhada e fria. Ele se contorcia, provavelmente com frio.

Ele grita para que Jennie não suba na pedra para que não caia e vá chamar sua mãe, porque ele sabe que não pode deixar aquele bebê ali e nem pode descer, para não correr o risco de cair e colocar o bebê em mais perigo. Além disso, da pedra, ele consegue ter uma boa visão de sua irmã correndo até sua mãe há alguns metros afastada.

Ele vê sua mãe vir um pouco assustada e em uma caminhada rápida. São apenas alguns segundos, mas é como uma eternidade para ele e ele morde o lábio impaciente.

“O que foi, Namjoon? Você consegue descer daí sem cair.”

“É que eu achei um bebê no rio e não consigo descer com ele.” ele responde, se virando devagar com aquele bebê nos braços. Antes, ele era leve, mas agora parece começar a pesar.

“Um bebê? Santo Deus.” ela pergunta, assustada, mas caminhando até o filho para perceber que sim, realmente é  um bebê, muito pequeno e que não conseguia nem abrir os olhos direito, um visível recém-nascido.

Ela pega-o e Namjoon pega a cesta onde ele estava. Ela pede para que Namjoon pegue as roupas que lavou, todas de Jennie, porque eram rosa e por ainda ser muito filhote e a água do rio ser mais cristalina que a do vilarejo, a mãe prefere lavá-las no rio, evitando bactérias prejudiciais.

Ela leva o bebê consigo para o hospital mais próximo e após um check-up rápido, descobre que o bebê é um ômega macho e que provavelmente não tinha nem uma semana de nascido, além de ter ficado durante muitas horas no rio, sabe-lá quanto tempo sem comer, se é que foi alimentado alguma vez.

Quando ela o leva para casa e conversa com o seu alfa, ela sabe que não será fácil encontrar alguma casa que aceite ficar com o bebê. Ômegas machos eram muito raros e inférteis, o que significava que nenhum alfa gostaria de tomá-lo como ômega e prejudicar sua linhagem e a família consideraria um peso.

Além disso, Jennie e Namjoon já estavam encantados com o bebê, fora a mãe. Então, depois de alguns dias, resolveram cuidar do pequeno ômega, porque todos haviam se apegado ao filhote e Jungkook era muito bonzinho para dar algum trabalho, sentindo-se confortável com todos do clã.

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Anos mais tarde, quando Jeon Jungkook, como estava bordado na mantinha que o embrulhava, estiver com seus sete anos e começar a soltar seus primeiros feromônios, Namjoon começará a procurar mais pelo cheiro do ômega no ar e ser mais protetor com ele. Aos dezesseis soltará seus primeiros feromônios de acasalamento e então será levado para longe do ômega, para voltar apenas doze anos depois e descobrir que aquele bebê tão apegado a ele não existia mais e que aos vinte e um anos, o ômega havia se tornado solitário.

ADENDO:
Quando Namjoon começa a procurar o cheiro de Jungkook, NÃO é de um jeito sexual. Ele começa a querer sentir o cheiro do ômega, mas nunca existe segundas intenções. Neste universo, é natural que alfas e ômegas procurem cheirar membros da família para encontrar conforto. Embora depois seja descoberto que Namjoon e Jungkook são predestinados, nesse ponto da estória, nem Namjoon e nem Jungkook sabem, até porque isso só acontece quando ambos companheiros se encontram após seus lobos despertarem e iniciar a vida sexual de AMBOS. Namjoon nem mesmo teve seu primeiro cio. Isso só acontece aos dezesseis anos e assim que isso acontece, Namjoon é AFASTADO de Jungkook. NUNCA existe qualquer interesse romântico e/ ou sexual na fase da infância dos dois.

O fato de Jungkook ser apegado a Namjoon se dá ao fato de que ele realmente o considera seu irmão nessa fase da estória, mas isso é desconstruído depois com o afastamento dele. Nesta fase, realmente há um pouco de sentimento familiar entre eles porque todos cresceram juntos na mesma casa. Na segunda fase da estória, esses sentimentos são desconstruidos e SOMENTE então começa a existir intereses românticos e sexuais.