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POV Lauren 

Estar em casa sem a presença de Alexa era um tanto estranho. Já fazia uma semana desde que foi embora, e ela ia me atualizando de como iam as coisas. Tudo estava bem, pelo visto. A mesma disse até que se eu precisasse de ajuda financeira ela me ajudaria, vê se pode? Já não bastava ela ter um sugar daddy queria que ele me bancasse também.

Numa quarta-feira eu sai de casa com minha mera bicicleta pois não tinha nada para fazer. Dei umas voltas pela cidade e numa dessas, meu olho se fixou em uma faixa com letras grandes. Estamos contratando. Eu tinha mesmo uma visão boa. No mesmo instante eu freei a bicicleta para poder ler direito do outro lado da rua. Era um pet shop. Me perguntei se eu teria alguma chance. Atravessei a rua, estacionei minha bicicleta e entrei no estabelecimento.

— Olá, bom dia. Eu vi que vocês estão contratando. — Eu disse drecionado à moça de meia idade no caixa. 

— Bom dia, estamos sim. — Sua voz soou monótona.

— Quais são as vagas?

— De auxiliar administrativo e atendente. Você quer? — Ela me perguntou um pouco desleixada e entediada.

— Quero sim. — Disse um pouquinho confusa pela forma que falou. — O que tenho que fazer? — Ela pegou um papel em baixo do balcão e me entregou. — Preencha esse formulário aqui e venha amanhã.

— Ah, tá bom. — Um cliente chegou. Uma moça com um cachorro na coleira.

— Bom dia. Vocês têm coleira para porte grande? — O cachorro tinha a língua para fora e estava agitado.

— Oh menina, veja ali se tem. — A mulher que eu nem sabia o nome me pediu como se eu já trabalhasse ali.

— Eu? — Perguntei confusa.

— Quem mais? — Deixei a caneta no balcão e me dirigi ao espaço que tinha as coleiras, em busca de alguma que pudesse agradar a cliente.

Eu não estava entendendo nada sinceramente.

Saí de lá uns 30 minutos depois, pois ela estava mesmo fazendo um teste comigo, assim do nada. A mulher que me atendeu parecia não querer fazer nada e me fez até ficar no caixa e eu nem estava contratada ainda. Eu sei que eu poderia muito bem me negar, mas era uma chance e eu precisava testar.

Cheguei em casa só querendo a minha cama. Aproveitei um dia de preguiça.

No outro dia de manhã eu fui no pet shop como havia sido solicitado por Tonya. Pelo visto não sou mais desempregada? Todo o processo de admissão foi confuso e nada profissional, mas quando se está em busca de grana qualquer oportunidade que seja acaba sendo válida. Eu realmente tive o primeiro dia de trabalho, tudo foi muito rápido. Ela me explicou um pouco de como as coisas funcionavam, mas percebi seu tédio e impaciência e não perguntei muita coisa, só fui confiando no meu potencial. Não era um lugar super hiper movimentado, mas tinha um fluxo legal.

Além de Tonya, tinha um garoto que também ajudava ali. Vitor era um adolescente, talvez uns 15 anos. Pelo que observei talvez os dois fossem da mesma família.

Quando terminei meu serviço fui ensaiar para o concurso de música. Estávamos na garagem da casa de Charli. Ela no teclado, Kahlani no baixo, Jonah na bateria e eu na guitarra.

— Temos que ajeitar essa passagem, gente. Charli acho que você tem que esperar um pouco antes de entrar nesse verso.

— Concordo. Acho que daria mais impacto se fosse algo crescente. — Kahlani disse.

— Sério gente? Porque eu achei que ficou muito bom assim com o teclado junto na melodia. — Charli se fez do contra.

— O que é que cê acha, Jonah? — Eu perguntei achando que ele poderia resolver o embate.

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⏰ Última atualização: Sep 01 ⏰

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A amiga da minha irmãOnde histórias criam vida. Descubra agora