011 - tu é coisa de outro mundo;

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Eu tinha certeza que ao final dessa viagem, eu voltaria para a casa com dor de barriga, de tantas risadas que nós compartilhávamos

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Eu tinha certeza que ao final dessa viagem, eu voltaria para a casa com dor de barriga, de tantas risadas que nós compartilhávamos.

A praia por ser mais afastada, não tinham muitas pessoas, nos deixando mais a vontade. Tínhamos trazido guarda-sol, diversas cadeiras de praia, cooler, e montamos o nosso 'cantinho.

Também haviam uma quantidade considerável de cangas espalhadas pela areia, e eu e as meninas estávamos deitadas nelas, na intenção de pegarmos alguma 'marquinha.

— Eu precisava tanto disso. — Luiza desabafou, se virando na canga e deitando de barriga para baixo. — Praia renova todas as minhas energias!

— Nossa, nem me fale! — Concordei, tirando o boné que estava na minha cabeça, e coloquei sobre o meu rosto, para tirá-lo do sol.

O barulho do mar, do pagode e da conversa dos meninos, criava um ambiente perfeito. Ainda era por volta de meio dia, significando que tínhamos um dia de praia muito longo pela frente, mas já estávamos nos divertindo muito. O dia estava com muito sol, e eu estava animada com a possibilidade de pegar um bronzeado.

Chico e eu não havíamos conversado muito, já que depois que eu e as meninas nós arrumamos, logo descemos para a praia e ele se juntou aos meninos para beber, e eu me juntei as meninas para tomarmos sol. Mas, nós estávamos bem, trocávamos olhares carinhosos e que me deixavam com o coração 'quentinho.

Fui tirada de meus pensamentos quando um silêncio estranho tomou conta da praia, ouvia somente o barulho da música e do mar, o barulho das vozes dos meninos que antes era muito presente, tinha cessado.

Tirei o boné do meu rosto e mantive os olhos fechados para acostumar com a luz solar, e me sentei, mas antes que pudesse abrir os meus olhos, senti um jato de água absurdamente gelada entrar em contato com meu corpo.

— QUE DESGRAÇADOS! — Valentina gritou e eu passei a mão pelo meu rosto, tirando o excesso de água e abri os olhos, vendo os cinco nos olharem como crianças arteiras.

— Guilherme Beltrão! — Luiza falou grossa e todos nós gargalhamos, quando ela se levantou e começou a correr atrás do Beltrão.

— Eu vou te matar! — Olhei para o Chico, que ria tanto, que seus olhos estavam praticamente fechados. Me levantei da canga e ele já percebeu, correndo para longe de mim, em direção ao mar.

Acelerei meus passos e corri atrás dele, que nessa altura, já tinha água na altura dos joelhos, e assim que consegui me aproximar, pulei em cima dele, fazendo com que nós dois mergulhássemos.

Saímos do mergulho e olhei para ele, rindo.

— Que ódio! — Falei e ele riu também, passando a língua nos lábios. — Vai ter vingança, ok?!

𝗝𝗔𝗗𝗘; chico moedasOnde histórias criam vida. Descubra agora