III- O Topo

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Makeda nasceu no Reino de Sabá, uma grande civilização que existiu na região agora conhecida como Iêmen, no século X a.C. Ela era a filha mais velha do Rei, e desde cedo aprendeu sobre o poder e a importância da monarquia.

Seu pai era um líder justo e benevolente, e ele ensinou a sua filha o valor da espera, da gratidão e da humildade mesmo em seus últimos dias de vida. Insistindo que ela aprendesse sobre a história e a cultura de Sabá, e a encorajasse a ser calorosa e ambiciosa.

Quando criança ela era muito curiosa e observadora. Amava explorar as selvas e montanhas por perto. Passando horas brincando com os animais selvagens, aprendendo sobre as plantas e as pedras, e ela gostava de imaginar histórias incríveis de guerra e magia.

Apesar das vastas riquezas e recursos do reino de Sabá, os pais dela nunca a mimaram. Eles realizaram com um senso de responsabilidade e missão, e a garota aprendeu a respeitar os outros e a valorizar a vida desde a infância.

Enquanto crescia, Makeda se tornou uma criança muito adorável, querida por todos no reino. Ela tinha muitos amigos e parentes que a amavam e a respeitavam, e sempre procurava ajudar quem precisava.

A garota era muito ligada à sua mãe, e a via como uma figura de grande inspiração e orientação. A rainha procurava frequentemente o conselho e a orientação de sua mãe, e sentia um profundo sentimento de reverência pela memória dela. Esse vínculo foi um aspecto muito importante da infância e do início da fase adulta da futura rainha, e a ajudou a transformá-la na líder que ela se tornaria.

Em um certo dia ela acordou de manhã e foi atrás de sua mãe com um sorriso enorme no rosto, enquanto corria pelos corredores atrás dela. Ao encontrá-la na sala do trono conversando com um servo, corre para abraça-la, que olhou para baixo e viu sua pequena filha.

— Mamãe, por que você está sempre tão ocupada?

— Minha querida filha, tenho tanto trabalho a fazer para o reino. Há tantas pessoas que contam comigo, e devo garantir que elas sejam sempre cuidadas.

— Mas mamãe, eu quero passar mais tempo com você. Vejo outras crianças brincando com suas mães, e queria que pudéssemos fazer o mesmo.

— Eu entendo, minha filha, mas meu dever vem primeiro. No entanto, tentarei arranjar mais tempo para você. Talvez possamos ter um dia mãe-filha, de vez em quando.

— Isso seria maravilhoso, mamãe. Obrigada! Eu te amo.

— Eu também te amo, Makeda. Lembre-se sempre disso, mesmo quando estivermos separadas.

Sua mãe da um beijo em sua testa, e logo a pequena garota sorri feliz e olha para sua mãe

— Tchau mamãe, agora eu vou brincar tá.

A garota vai correndo para o enorme jardim do palácio, sua mãe sorri e acena vendo sua família se afastar rapidamente.

O jardim era enorme, com flores coloridas, árvores enormes e pássaros cantando por todo o lado. O sol brilhava alto no céu e derramava sua luz quente sobre as flores, deixando os jardins brilhantes e encantadores. Makeda se sentiu contemplativa ali, admirando a beleza do jardim e absorvendo a paz e tranquilidade do ambiente, ela brincava sozinha no enorme jardim do palácio.

Enquanto brincava nos jardins, a pequena princesa tagarelava consigo mesma, inventando histórias e fingindo ser uma rainha. Ela frequentemente falava com as árvores e plantas como se pudessem ouvi-la, e fingia ter conversas com os animais que vagavam pelos jardins. Apesar de estar sozinha, ela nunca se sentia solitária, e passava os dias explorando o mundo mágico que havia criado em sua própria imaginação.

Record of Ragnarok: The secret Of The Goddesses Onde histórias criam vida. Descubra agora