Record of Ragnarok: The secret Of The Goddesses

V - A tempestade Vs O olho do Gavião

— Nefertari, que bom que já está presente para lutar na segunda rodada — Diz Brunhilde.

— Eu agradeço pela oportunidade de ter me escolhido para representar a humanidade — Olha para a Valquíria.

— Você terá ajuda de uma de minhas irmãs para está batalha.

— Ah, sério? E onde está ela?

Quando a lutadora questiona, uma bela mulher de cabelos azuis claros, com um belo vestido branco com pequenos detalhes verdes se aproxima delas. A mulher com uma expressão séria no rosto pega nas mãos da egípcia.

— Ah... Oi? Você é a irmã da Valquíria né, fico feliz que possa me ajudar.

— Escuta aqui. — Levanta a cabeça — meu nome é Göndul, eu espero que nós possamos fazer uma boa dupla nesta batalha!

A Valquíria sorri e Nefertari sorri de volta — Claro, nós duas vamos ser uma boa dupla nesta batalha.

Voltando para a arena. O ambiente era dentro de um antigo templo, cujas paredes são feitas de espelhos que refletem infinitas versões da luta. O chão é de mármore branco e azul, com veios dourados que formam padrões místicos.

Heimdall anunciava: — Saudações, guerreiros e espectadores de todas as eras! Preparem-se para testemunhar a segunda rodada deste épico Ragnarok, onde se enfrentam duas figuras lendárias!

Do lado esquerdo do templo, a cena se ilumina com uma luz vermelha e sombria, e um vento gelado começa a soprar pelo campo de batalha. A atmosfera fica tensa, e um sussurro sinistro percorre o ar. Lilith faz sua entrada de maneira imponente, emergindo das sombras com um passo gracioso e calculado. Seus olhos brilham com uma intensidade sobrenatural, e sua presença exala uma aura de mistério e poder. Seu manto escuro parece absorve a luz ao seu redor.

Com um sorriso enigmático, ela ergue a mão e um fluxo de energia negra em forma de chamas envolve sua figura. Seus cabelos longos e ruivos se movem como se fossem feitos de serpentes, e suas garras afiadas refletem a luz da lua. Lilith se aproxima do centro da arena com um ritmo que é ao mesmo tempo suave e ameaçador, como se estivesse dançando ao som de uma música que só ela pode ouvir. Sua voz, quando fala, é um sussurro hipnótico que reverbera através do campo de batalha.

— Que delícia, faz tanto tempo que eu não luto! — Ela sorri de uma forma assustadora.

— A representante dos Deuses... LILITH, A DEUSA DOS TROVÕES!!! — Anuncia Heimdall.

Do lado direito do fundo do templo, onde a escuridão reinava absoluta, surge um feixe de luz dourada, delicado, mas implacável. Ele corta a escuridão como uma lâmina, avançando lentamente, trazendo consigo uma sensação de paz e equilíbrio. Ao toque da luz, as superfícies espelhadas brilham, revelando sua verdadeira pureza, como se tivessem sido limpas de toda a distorção e caos.

Nefertari, caminhava para o centro do templo e ela logo estende sua mão, e a Valquíria Göndol pega em sua mão. Elas se olham e logo sorriem uma para a outra, em um pequeno gesto onde a humana puxa a valquíria, elas já fazem o Völundr.

A valquíria se transforma em um cetro que combina o simbolismo de uma Cruz Ansata, com o poder de uma lança celestial. A haste é feita de um material semelhante a marfim, incrustado com ouro e pedras preciosas, enquanto a ponta é uma lâmina fina de prata celestial, capaz de perfurar a armadura mais resistente.

Sua presença é majestosa e serena, cada movimento uma demonstração de graça e poder contido.

— A representante da humanidade, NEFERTARI!!! A SENHORA DAS DUAS TERRAS!

É um prazer conhecê-la, Deusa Lilith — Ela faz uma reverência e olha diretamente para os olhos da Deusa — Espero que nós possamos ter um bom duelo.