Flavia Saraiva

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Protective love
atleta x atleta
song: não é um bolero

Protective loveatleta x atleta song: não é um bolero

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Ela é bela e fera
mas não pondera
E me deixa doidin'

        


           — Eu gosto do seu sorriso, é o mais bonito que eu já vi! Além de que ele parece iluminar todo o meu dia.

           S/n sorriu instintivamente. Flávia apenas parava de fitar seus olhos profundos que escondiam o mel em forma líquida para admirar a maçã do seu rosto levemente rosada e seus lábios roxos convidativos que tinham o poder de marcar sua alma para sempre com um simples beijo,  revezando entre esses três pontos. Era impossível para a Saraiva em esconder o desejo que transbordavam de seu olhar intensos e quase famintos.

    — Ei boiolas, temos que ir — disse Jade, jogando um pedaço amassado de papel no meio das duas e atrapalhando todo o momento. Rebeca riu alto, chamando a atenção das outras meninas para a cena.

          — Ave Maria, vocês iam se beijar aqui mesmo?! — A surpresa ali, estampada em cada traço no rosto de Julia, um misto de choque e incapacidade de processar o que poderia ter acabado de acontecer se não fosse pela interrupção da líder do grupo.

          — Flávia Saraiva, toma vergonha nessa sua cara, sua safada! — O tom de voz de Lorrane saiu quase que risonho, tirando a menina S/n de perto da Saraiva.

          — Não fiz nada demais, apenas queria ajudar na lista de 10 qualidades que a Psicóloga pediu para a S/n fazer, se eu falar todas elas eu ganho um beijo dela. — Apontou para S/n, que levantou uma das sobrancelhas.

         — Isso aí já é mentira. — Revelou S/n.
     

         O queixo da saraiva caiu. Tinha sido deixada de mentirosa na forma mais fria possível. Além de que recebeu o olhar  acusatório da mais velha, que obviamente acreditaria na sua  bebê  a qual sempre falaria a verdade diferente da malandra de uma loira com o nome Flavia.

         — Deixem ela, meninas, a gente tem que treinar — interrompeu Jade, tocando no ombro de sua irmã mais nova  que segurava os lábios entre os dentes, tentando evitar que uma risada escape. — Vamos.

          As garotas saíram para fora da sala de secretária do CT de Paris, após mostrar seus cartões de identificação para  a supervisora. Jade se desvinculou de sua irmã de sangue ao ver Chico, iria debater algo importante em relação aos figurinos ao passarem pela porta larga do ginásio. Enquanto as outras meninas se distanciaram indo cada uma para um aparelho específico, deixando S/n e Flávia para trás.

       
        — Você está com raiva? — Perguntou S/n, com um sorriso na curva suave de seus lábios tão inocentes, e ao mesmo tempo, tão cheio de charme e de intenções obscuras. Um olhar feio foi tudo o que recebeu de resposta, mas bastou um toque de dedos delicados em um rosto sombrio para que o céu se abrisse e o sol voltasse a brilhar para Saraiva. — Te adoro, sabe? Ainda mais quando sorri assim para mim, o mundo parece ficar mais leve e me faz esquecer que temos uma competição das olímpiadas pela frente.

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