Bad Boys ★
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Após a prisão, Armando Aretas, filho de Isabel Aretas e ex-assassino do cartel, é capturado e encarcerado. Durante sua prisão, ele se reconcilia com seu pai biológico, Mike Lowr...
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No quartel-general da polícia de Miami, a tensão era tanta que chegava a ser palpável. Meu pai, Marcus, e Mike estavam em uma discussão acalorada enquanto eu observava à distância, sentindo o peso da situação. O rosto de meu pai estava marcado pela preocupação, as linhas em sua testa profundas e tensas.
"Mike, isso é loucura! Aline está se envolvendo com um homem que fez coisas horríveis, eu sei que ele é seu filho mas é um assaino. Eu não posso aceitar isso!" a voz dele estava mais alta do que o normal, cheia de frustração e medo.
Mike, tentando manter a calma, replicou com firmeza. - "Eu entendo sua preocupação, Marcus. Mas Armando é mais do que os crimes que cometeu. Ele nunca teve uma escolha real. E se ele realmente estiver tentando mudar? Aline pode ser a chave para isso."
Meu pai olhou para mim, seus olhos cheios de uma mistura de amor e desespero. "Aline, eu só quero te proteger. Esse caso está ficando perigoso demais. Armando é um risco."
Eu dei um passo à frente, sentindo meu coração acelerar. "Pai, eu sei que está preocupado. Mas eu preciso descobrir a verdade. Eu não posso simplesmente fechar os olhos para a possibilidade de redenção. Se há uma chance de que Armando possa mudar, eu quero ajudar, afinal esse é meu trabalho."
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Nos arquivos da polícia, a complexidade do passado de Armando começou a se revelar. Isabel Aretas, sua mãe, parecia ser a força motriz por trás de muitos de seus crimes. Ela o manipulou e controlou de maneiras que eu só começava a compreender. Em uma das minhas visitas a antigos associados do cartel, agora sob proteção policial, encontrei Ricardo, que havia sido o contador do grupo.
Ele era um homem pequeno, com cabelos grisalhos e olhos cansados. Olhou para mim com desconfiança, mas acabou falando. - "Armando sempre foi um jovem perdido. Isabel o mantinha sob seu controle. Vi coisas nos olhos dele... não era crueldade, era... desespero."
Outro associado, Manuel, ofereceu uma visão diferente. Ele era mais jovem, com uma tatuagem de cobra no pescoço. "Ele fez o que fez porque queria. Ele tinha o poder e a frieza para isso. Não se deixe enganar, Aline. Ele não é um santo."
Esses relatos conflitantes me deixaram mais determinada a descobrir quem Armando realmente era. Ele parecia ser uma mistura de vítima e vilão, e eu precisava entender onde uma faceta terminava e a outra começava.
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Minhas visitas a Armando na prisão tornaram-se mais frequentes e, a cada As visitas a Armando tornaram-se cada vez mais intensas, cheias de conversas profundas e silenciosas trocas de olhares. Havia uma tensão crescente, uma conexão que se formava a cada encontro. Em uma dessas visitas, Armando me perguntou sobre minha vida, algo que raramente fazia.
