Bad Boys ★
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Após a prisão, Armando Aretas, filho de Isabel Aretas e ex-assassino do cartel, é capturado e encarcerado. Durante sua prisão, ele se reconcilia com seu pai biológico, Mike Lowr...
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Era uma manhã nublada em Miami, e o clima parecia refletir minha confusão interna. Depois de me arrumar, vesti uma jaqueta leve e peguei meu café. Meus pensamentos estavam voltados para a investigação e, principalmente, para Armando. Cada visita à prisão fazia com que meus sentimentos se aprofundassem, mas eu precisava manter o foco. Enquanto bebia o café, me perdi em pensamentos sobre o caso e o crescente vínculo com Armando.
No caminho para o quartel-general da AMMO, o trânsito fluía lentamente. As ruas molhadas e o som constante dos motores me faziam refletir sobre como minha vida havia mudado nos últimos meses. Pensava nas conversas que tive com Armando, em como ele se abria mais a cada encontro, mostrando um lado vulnerável que poucos conheciam.
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No quartel-general, a atmosfera estava carregada. Havíamos descoberto que o nome do Capitão Howard estava sujo com milhares de dólares. Alguém plantou provas falsas, fazendo parecer que Howard estava envolvido em atividades criminosas.
"Isso é um absurdo," disse Mike, com um misto de raiva e descrença. "Howard dedicou sua vida a essa força. Ele nunca faria isso."
Marcus, preocupado, analisava os documentos. "Se isso se espalhar, não só o Capitão Howard estará acabado, mas também toda a moral da força."
Sabíamos que precisávamos agir rápido. A missão agora era dupla: limpar o nome do Capitão e derrubar "El Fantasma".
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Continuar visitando Armando se tornou uma parte importante da minha rotina. Ele estava mudando, e cada visita revelava um pouco mais de sua verdadeira natureza. Numa dessas visitas, ele parecia mais calmo, quase sereno. Sentamos em uma sala de visitas fria e estéril, mas a conexão entre nós aquecia o ambiente.
"Você está arriscando muito por mim, Aline," ele disse, olhando nos meus olhos. Seus olhos escuros eram intensos, cheios de emoções conflitantes. "Não sei como agradecer."
Olhei para ele sorrindo, meio constrangida. "Não é a primeira vez que você fala isso."
Tentei aliviar a tensão. "Não estou fazendo isso por agradecimentos, Armando. Estou fazendo isso porque acredito que você merece uma chance de se redimir. Todos nós cometemos erros."
Ele segurou minha mão, um gesto que começava a se tornar familiar. "Ninguém nunca me viu dessa forma. Obrigado por ser gentil comigo."
Senti meu coração acelerar. As palavras dele me tocaram profundamente. Ele não era apenas um criminoso; era alguém em busca de redenção, de uma nova vida. Essa revelação me fez perceber o quão complexa era a situação. Eu estava me envolvendo emocionalmente, e isso complicava tudo.
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Numa tarde, durante uma das nossas conversas, Armando se abriu mais do que nunca. Falou sobre seu passado, sobre como foi manipulado por sua mãe, Isabel Aretas, e sobre como "El Fantasma" sempre foi uma presença ameaçadora em sua vida.
"Ele sempre esteve nas sombras," Armando contou, a voz baixa e sombria. "Sempre puxando as cordas, sempre no controle. Isabel era o rosto, mas ele... ele era a mente por trás de tudo."
A cada palavra, sentia o peso da culpa e do medo em sua voz. Ele estava lutando com seus demônios internos, tentando se desvencilhar do passado sombrio. Meu coração doía por ele, mas eu sabia que não podia deixar a empatia nublar meu julgamento.
"E você já viu ele alguma vez?" perguntei, tentando entender.
"Apenas uma única vez," disse, com um rosto sereno.
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Depois de três dias, voltei à prisão para contar a Armando sobre nosso progresso. Ele parecia aliviado, mas também preocupado.
"Fiquei sabendo aqui na prisão que estão de olho em você," ele disse, o rosto tenso. "Tome cuidado, por favor."
Assenti, ciente do perigo que enfrentávamos. "Eu sei disso. Mas ele colocou o Capitão Howard no meio, e se eu conheço meu pai e o seu pai, eles não vão deixar isso barato."
Havia uma intensidade crescente entre nós. Cada conversa, cada olhar trocado, parecia nos aproximar mais. Armando começou a se abrir sobre suas esperanças e seus medos, e eu percebi que, apesar de tudo, ele ainda tinha uma forte vontade de viver uma vida normal.
"Às vezes penso," ele começou, hesitante, "como seria viver sem toda essa escuridão. Ter alguém que me veja por quem eu sou, não pelo que fiz."
Eu o olhei, sentindo a sinceridade em suas palavras. "Você merece isso, Armando. Todos merecem uma segunda chance."
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Enquanto o caso do Capitão Howard se desenrolava, "El Fantasma" não ficou parado. Recebemos informações de que ele estava planejando um grande ataque para desviar a atenção e talvez até silenciar testemunhas, incluindo Armando. A tensão na equipe aumentou. Precisávamos agir rápido e com precisão.
"Precisamos de um plano para proteger Armando e ao mesmo tempo expor 'El Fantasma'," disse Mike, com a voz firme e determinada.
Eu sabia que isso significava mais riscos, mas estava disposta a enfrentá-los. Não podia deixar Armando ou qualquer outra pessoa cair nas garras de "El Fantasma". A missão estava longe de terminar, e o perigo era mais real do que nunca.
