Northern Pack

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Na cidade agora crescida o fluxo de humanos transitando entre eles agora era muito maior do que eles gostaria que fossem.

Seus produtos eram muito bons e os humanos sempre vinham comprar algo mesmo fora do festival da primavera.

E isso era sempre desconfortável para os lobos. O hotel que habitava os humanos no festival durante o resto do ano não funcionava.

Haviam centenas de ligações e pedidos de reservas para fora do festival e sempre eram recusadas com educação informando que não funcionavam durante o ano.

As pessoas não conseguiam acreditar e alguns até tentaram comprar o hotel e até mesmo fizeram propostas para compra casas e terrenos na cidade. O que não conseguiram é claro.

Os lobos são muito territoriais e protetores com as suas alcateias. Nem mesmo o dinheiro poderia mudar isso.

Eles tinha uma sociedade própria. Havia lei e a ordem. Para todos os efeitos era uma cidade normal. Com um líder, Assembleia e xerife.

Mas não se enganem a hierarquia verdadeira era: Alfa, Beta, Ômega e os Cães de guerra. Northern Pack era bem guardada e protegida.

Ainda sim um inimigo transitava entre eles, entre os humanos e entre os vampiros. E não só isso algo ainda mais forte tambem transitava entre eles sem levantar suspeitas.

Na pacata cidade de Northern Pack Lucien precisava se aproximar de Luiza para a sua própria proteção.

Seu tempo na Alcateia finalmente chegou ao fim. Ela não poderá mais permanecer ali sem suas memórias.

Nossos pais foram muito pacientes com ela, desde que vieram buscá-la e ela se recusou a deixer o seu protegido.

A verdade é que Luiza havia colocado a alcateia sob a sua proteção e agora o segredo de sua família corri o risco de ser revelado.

Não tendo outra escolha ele atravessou a rua para se aproximar da jovem e de sua amiga. Sem saber ao certo como fazer a abordagem ele respirou fundo e para o seu total desespero percebeu que a jovem ao lado de Luiza era a sua companheira.

As coisas começaram a piorar rapidamente. O assassino na cidade, sua irmã sem memória e a agora a sua companheira também estava em perigo.

Ele estava cansado e com a permissão de seus pais ou não ele estava indo acabar de uma vez por todas com essa ameaça.

Não era certo eles não ajudarem quando podiam. Com isso ele nunca concordou.  Mas seus líderes foram muito firmes em suas negativas.

Agora ele fora lincado pelo seu líder que afirmará ser o companheiro de sua irmã e com isso seus pais estavam liberando as memórias dela. Para que pudesse  entender  o que ela realmente é.

E com isso ela sentirá o desejo de ir até ele com mais força que já sente agora. Ele se aproxima dela e pede que o acompanhe.

E apesar de sua amiga e de ele não querer deixá-la é preciso que ele leve a sua irmã até a floresta. Já fizera isso tantas vezes que mesmo sem reconhecê-lo  ela o segue, pois no fundo ela sente uma ligação com ele.

— Precisamos conversar Luiza. Ela me olha seria e então vira-se de costas para mim.

— Acho que eu sei quem você é.

— Sabe? Como?

— Eu cresci em meio aos lobos e não sou tão tonta assim. É óbvio que você é o meu companheiro certo. Do contrário Lucas já tinha expulsado você da alcateia.

— Eu não sou o seu companheiro e nunca mais diga isso sobre mim. É nojento sabe. "Digo e vejo mágoa em seus. Nossa magoei a minha irmã!"

— Tudo bem! O que você quer comigo então? Forasteiro! Digo já demonstrando toda a minha insatisfação.

— Fica calma maninha! " Digo para dar-lhe uma dica de quem eu sou."

— Não me chame assim! "Digo já profundamente irritada ".

— Mãe será que a senhora pode me ajudar aqui sim. "Digo em voz alta para que ninha irmã ouça também."

Após suas palavras um linda e jovem mulher sai da floresta usando um vestido longo e branco. Seus cabelos e longos caem naturalmente em suas costas. Ela para diante dos dois.

— Olá querida!

— Olá! Respondo sem conseguir desviar os olhos do dela.

— Eu me chamo Melissa e sou a sua mãe Luiza. "Digo suavemente "

— A minha mãe morreu em um acidente de carro quando eu era criança.

— Isso é como você acha que aconteceu. Venha minha criança sente-se aqui. "Digo me sentando num tronco grande e dando um tapinha ao meu lado para que ela se sente também."

— Vamos lá Luiza. Não vai doer conversar um pouco. Minha mãe é muito boa nisso.

— Eu não sei não. "Digo apreensiva mas no fundo sei que posso confiar, não sei porquê mas posso".

— Venha querida, não temos muito tempo. Logo o seu protetor virar atrás de você. Ou devo dizer o seu protegido. "Digo olhando firme em seus olhos".

Me aproximo dela e me sento ao seu lado sem saber o que esperar. Mas sinto que já tivemos essa conversa antes.

Tudo bem, respirando fundo sento e olho em seus olhos aguardando que ela comece a falar.

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Vem aí!

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