Carnal ⛓️ BDSM

5 | Contratos, varandas e descobertas no brunch

Esse capítulo demorou por causa das jenlisa que simplesmente alugaram um TRIPLEX na minha cabeça e me fizeram escrever quase 10k de palavras.

Aproveitem!

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— Ela está dormindo, ainda? — Irene perguntou baixinho, abrindo a porta do quarto escuro e frio. — Daqui a pouco a gente acorda ela então. Deixa ela dormir mais um pouco, tadinha.

— Tadinha nada, ela tem que acordar Joohyun! — Um breve silêncio seguiu junto a carranca que Jisoo recebeu da mais velha. — Unnie, Joohyun unnie.

— Deixa ela dormir, Soo. Mais tarde a gente acorda. Ela fica tão gostosinha dormindo! Aí, olha essas bochechas.

Jisoo soltou uma risadinha, fechando a porta. Jennie ainda estava nublada de sono, mas as vozes distantes de suas amigas lentamente a acordaram. Seu coração disparou ao perceber que dia era: o tão esperado contrato de Lalisa chegaria.

Já fazia alguns dias desde o jantar, onde Lalisa pediu que Kim pensasse com muito cuidado no que queria fazer. Jennie viu sua psicóloga, conversou com suas amigas, foi a academia, fez pilates, trabalhou e leu muito.

Nada adiantou, nada conseguiu tirar de sua mente aquele jantar, o carro, as mãos dela por todo seu corpo, e no fim... aquele tesão todo.
De certo modo, Jennie sentia-se culpada.

Em anos de relacionamento, ela jamais havia se sentido tão desejada ou desejosa. Sentia tesão por Pierre sim, contudo, não conseguia negar que o que sentia por Lalisa era absurdo, fodido, intenso, o desejo de sua forma mais crua e infecciosa possível.

Dormia e acordava sonhando em ser comida com força pela dominadora. Pensava em todas as coisas que Lisa faria consigo. Quanto mais estudava, mais tesão ela sentia, mais vontade tinha da morena.

Jennie resmungou, levantando-se. Tateou por sua cômoda até encontrar seu celular, que já tinha diversas notificações, entre elas, mensagens de Pierre e de Lalisa.

Pipo 💖: Bonjour, ma belle.
Pipo 💖: Saudades. Como está? Estou louco para te ver.

Jennie sorriu. Sentia-se imensamente culpada só por estar pensando em outra pessoa nesses momentos. Pierre sempre tentava separar pequenos momentos para a mandar mensagens em meio a sua agenda conflituosa, onde as vezes passavam semanas sem se ver e até dias sem conseguir conversar. Atualmente, Pierre estava ainda mais presente, claro, a situação toda de seu relacionamento era delicada demais para sua ausência.

Jennie: Bonjour, príncipe.
Jennie: Saudades também.

Pierre estaria em Seul em alguns dias. Já estavam discutindo as possíveis dominatrix e dominadores de Pierre, mesmo que o loiro se sentisse mais confortável com mulheres, entendia que talvez observar um homem seria de bom aprendizado para si. Era bastante desconfortável, mas, ele estava disposto a tudo por sua garota. Havia rejeitado uma porção daqueles que tinha visto, todos duros demais ou muito interessados em sexo consigo, o que não era exatamente o que Pierre queria.

Combinaram de conversar com algumas pessoas enquanto Pierre estivesse em Seul. Tinham duas opções em mente: um homem estrangeiro forte (bodybuilder, com a pele rasgada em músculos) que era um pouco menor do que Angelle, com barba grande e preta, tatuagens por sua pele e uma carranca difícil de encarar. Tinha uma aparência linda de maneira rude, ainda assim, charmosa. E uma mulher mais velha, na casa dos 50, extremamente linda e atraente, tão atraente que a própria Jennie se sentia acanhada perto dela.