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Liguei para Christian e expliquei a situação a ele,em menos de quinze minutos a porta do quarto estava sendo aberta com as chaves de emergência que ficavam na cozinha

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Liguei para Christian e expliquei a situação a ele,em menos de quinze minutos a porta do quarto estava sendo aberta com as chaves de emergência que ficavam na cozinha.

- Pensei que eu ia esperar o dia inteiro. -

- Vai reclamar? -

- Não amorzinho, preciso ir na casa de Afonso e de lá seguimos pro hangar da família Herrera, sim? -

Ele assentiu e eu peguei meus óculos escuros e sai do quarto,sendo seguida por Christian e o empregado que carregava minha mala.

Chegando lá,abri a porta e tive a visão de Alfonso quase matando a amante dele enforcada,a mulher tava tão vermelha que parecia um camarão.

- Afonso, Rut, que bom que estão aqui. Quero dizer que brevemente estarei de volta,mas devido a certos acontecimentos... - Olhei para a sirigaita de salsalio que continuava próxima a parede - Irei passar uns dias ao lado da companhia do meu pai. -

- É isso que acontece quando tudo da errado pra você,Puente? - A perua loira se atreveu a falar comigo,estava ficando louca,só podia ser. - Você foge,como um rato em meio a mil ratoeiras? -

- Eu juro que só não mato você,em respeito ao filho do Alfonso. - Me aproximei dela que arregalou os olhos -

- A mim você não está dizendo nada. -

- E você,ainda não terminamos nossa conversa. E não pense que me deixando trancada no quarto vai resolver porquê não vai. - Eu coloquei os óculos novamente e fui em direção a porta - Até mais, família Herrera. -

Sai em direção ao carro que me aguardava do lado de fora,chegando no hangar percebi alguma coisa estranha. Está tudo mais parado que o normal, Christian também percebeu já que pegou sua arma da cintura.

- Anahí tem algo de muito errado aqui... - Ele terminou de falar e barulhos de tiros foram ecoando por todo hangar. -

Abaixei-me junto com Christian e como se o destino tivesse contra mim todos os meus seguranças foram atingidos deixando apenas eu e Christian na mira de várias armas.

- Olá loirinho,vamos fazer um combinado. - Um homem com uma balaclava no rosto falou olhando para Christian - Você deixa ela vir conosco,e você fica vivo. -

Ele disse e foi se aproximando de mim, Christian passou em minha frente e apontou a arma na direção dele.

- Não se aproxime dela! -

- Está bem,você quem pediu. - Ele abaixou a arma e dois tiros foram disparados,todos no peito do meu melhor amigo. -

- CHRISTIAN,NÃO! -

O corpo de Christian tombou para trás caindo ao meu lado e eu me abaixei ao lado.

- Loirinho,não faz isso comigo,respira e fica comigo. Não fecha os olhos. - Eu pedi sentando-me no chão e colocando sua cabeça em meu colo -

- Annie não se torture,minha hora chegou - Ele falou e cuspiu sangue -

- Não fala isso bebê,você não vai morrer - Eu falei sentindo lágrimas brotarem em meus olhos -

- Seja forte Annie,você foi a melhor pessoa... Que - Novamente ele colocou sangue pra fora - Eu conheci, Я тебя люблю! - "Eu te amo!" -

- Não loirinho,não faz isso por favor... - Falei quando sentir o aperto de sua mão afrouxar e seus olhos ficarem abertos olhando para mim. -

Meu melhor amigo estava morto,ele morreu pra me salvar. -

- Agora você vem com a gente loirinha,logo logo alguém vai achar o corpo do loirinho. -

Ele tentou me puxar mas eu segurei a arma de Christian e apontei para ele.

- Se afasta de mim! -

- Escuta aqui,vadia Italiana,não estamos brincando ouviu? Ou você vem com a gente,ou você acaba e igual ao seu amiguinho. -

Em um momento um homem me imobilizou por trás e tirou arma da minha mão,me dando uma coronhada logo em seguida e tudo ficou preto de repente.

Em um momento um homem me imobilizou por trás e tirou arma da minha mão,me dando uma coronhada logo em seguida e tudo ficou preto de repente

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A Esquina da Morte | PonnyOnde histórias criam vida. Descubra agora