A Esquina da Morte | Ponny

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Tudo estava bem,eu e Alfonso tínhamos ido até o fim e Rut fez questão de fazer daquilo um evento. Concordei já que tinha motivos para está feliz,chamei Christian para nos ajudar já que ele era expert em festa.

Durante a festa conversei com Rut,fui até os convidados com Alfonso comprimentamos um a um e eu pedir licença para ir ao toalete.

Quando voltei,procurei Alfonso para todo lado parando finalmente em Christian para saber onde ele estava.

– Loirinho,você sabe onde Alfonso está? – Perguntei assim que o encontrei no bar –

– Acho que vi ele indo em direção a porta loirinha. –

– Obrigado bebê. –

– Não vai convidar a sua amante para entrar, Alfonso? –  Cheguei atrás de Poncho pronto para chama-lo mas dei uma freada assim que ouvi aquelas palavras –

– É Alfonso,não vai convidar sua amante para entrar? – Falei e pude ver seus ombros ficarem rígidos. –

Ele virou para trás e infelizmente me encontrou com os olhos marejados.

– Annie,eu posso explicar... – Não deu tempo dele terminar e eu dei um tapa no seu rosto com toda raiva que habitava em mim nesse momento. –

– Você é um desgraçado mentiroso Alfonso! Como você teve coragem? Quer saber,eu já esperava isso de você. –

Eu tentei as lágrimas que desciam de meus olhos e ele tentou se aproximar porém em vão.

– Não encosta em mim – Eu falou entre dentes – Aproveita essa festa,da atenção a sua nova mulher porquê a partir de hoje eu assino nosso divórcio e vou voltar para Itália. –

– Você não pode fazer isso,temos um acordo! – Exclamou chegando mais perto de mim. –

– Tínhamos um acordo Alfonso, você o quebrou quando resolveu dormi com a primeira puta brasileira que apareceu pra você. –

– Eu não admito que você fale assim de mim! –

– Você não tem está em direito de pedir nada garota. Ponha-se daqui pra fora agora! – Rut falou deixando sua taça de champanhe na mesa e se aproximando da vagabunda que até o momento estava calada–

– Vai fazer isso com a mãe do seu neto? –

E novamente meu mundo parou,eu achei que não poderia ficar pior e como sempre o destino resolveu enfiar um pau bem grande no meu cu.

– Acho que vocês tem que conversar,eu levo a Annie em casa. – Christian falou e aproximou a boca do meu ouvido – Fica calma –

– Pelo jeito não era só o Alfonso que pulava a cerca... – A filha da puta teve a audácia de abrir a boca de novo. –

Me soltei dos braços de Christian e fui até ela.

– Escuta aqui,sua filha de uma cadela mal comida. Não se dirija a palavra a mim ou eu te mato ouviu? Não importa se você esteja grávida ou não,eu acabo com a sua vida. – Falei enquanto segurava seu pescoço apertando e ela foi ficando cada vez vermelha. –

– Vamos Annie,não vale a pena. – Christian me puxou novamente e saímos da casa de Afonso e Ruth. –

[...]

Chegando em casa, me joguei na cama abraçando um travesseiro e chorando tudo que não chorei na frente de Alfonso. Senti a cama afundar do meu lado e sabia que era Christian.

– Por que ele fez isso Christian? Ele não podia simplesmente se divorciar de mim pra depôs trepar com qualquer mulher que iria aparecer pra ele? –

– Homens são assim meu bem,digo isso por experiência própria. –

– Mas eu não vou ficar chorando por ele, amanhã mesmo eu vou voltar para a Itália. –