𝓒𝓪𝓹𝓲́𝓽𝓾𝓵𝓸 𝟎𝟏

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Pela primeira vez, sentiu o embrulho quando terminou de aparatar pela deserta Rua da Fiação. Severo não teve tempo de acalmar-se e logo correu com sua capa esvoaçante. A ampulheta do tempo estava prestes a se encher, e se algo terrível tivesse acontecido em menos de um minuto com as únicas coisas que se importava de fato, o peso da culpa iria corroer por toda mente ao longo da sua vida desprezível; sem elas, o homem era apenas um zero à esquerda.


—Morgan… Seraphine - O suor escorria pelo pálido rosto magro, a respiração descontrolada. As mãos frias e esbranquiçadas denotam a ansiedade incontrolável. -, estou quase chegando.

O clima melancólico com densas nuvens negras fazia a visibilidade diminuir à medida em que chegava próximo à casa. O ar estava impregnado de uma quietude opressiva, que contrastava com a agitação interna do homem. Sua mão esquerda retirou a varinha preta do bolso, ele estando pronto para conjurar o feitiço:

—Lumos Maxima - no momento em que as palavras escaparam da boca, a luz explodiu em uma intensidade deslumbrante

A poucos passos de chegar à residência, uma figura misteriosa surgiu saindo do local calmamente, fazendo com que Snape parasse de correr no mesmo instante, mantendo os olhos fixos nele. Por sua estrutura corporal, pôde deduzir que era um homem, aparentando ter exatos um metro e oitenta de altura. Seu corpo estava envolto em vestes negras e uma capa tão escura quanto a noite sem lua fluia atrás dele, como as asas de um corvo negro voando em silencio. Por fim, o rosto oculto por uma máscara peculiar em formato de caveira, moldada em um metal negro reluzente que refletia as luzes distantes como se fossem olhos faiscantes em meio às órbitas vazias, lhe conferia uma aura de mistério e perigo, ocultando suas intenções sob seu semblante macabro.

—Não está me reconhecendo severo? - O homem mascarado gargalhou, descontraído. - Sua amada filha está bem, quanto a sua esposa… - Ergueu os braços, próximos a cintura. - não posso te garantir o mesmo resultado. Uma jovem tão cheia de vida que se envolveu com um mero covarde — detonou a última palavra com voz estridente — Acabou tendo um destino sangrento, pobre Morgan!

—Quem é ou deixa de ser não terá a mínima importância, porque a sua vida miserável acaba agora - Esbravejou apontando a varinha para o homem à sua frente, lançando diversos ataques que foram impedidos pelo mesmo. - O que diabos fez com ela? Responda!

—Ah, Severo… suas doces palavras me deixam emocionado, não seja tão “severo” comigo - debochou, com uma voz sentimental e colocando a mão no peito. - Por que não cala a boca com essa sua voz irritante e entra na casa? Nos veremos em breve, daqui à alguns anos, quando a pequena Seraphine crescer. Você sabe muito bem do que estou falando, não é? Foi um prazer vê-los novamente

𝐃𝐞𝐬𝐭𝐢𝐧𝐨 𝐞𝐦 𝐬𝐞𝐠𝐫𝐞𝐝𝐨 | 𝑺.𝑺𝒆Onde histórias criam vida. Descubra agora