Capítulo 01

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Minas Gerais

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Minas Gerais

Sinto meu corpo doer, tento abrir os olhos e quando consigo vejo a claridade. Sinto um ardor imenso me fazendo fechá-los novamente.

— Meu Deus! Você acordou. — Ouço uma voz feminina me fazendo recobrar a consciência. — Consegue me ouvir?

Olho para a pessoa que está falando comigo, vejo uma senhora. Ela está me olhando com compaixão. Tocando minhas mãos com angustia.

Seus olhos vão para um ponto do quarto, acompanho seu olhar e quase engasgo.
Vejo um homem sentado em um poltrona no canto escuro, ele está sério me encarando, é o homem mais bonito que virá em minha vida.

Ele é muito musculoso, a roupa parece querer rasgar do braço dele. O mesmo me parece ser alto, cabelos castanhos e olhos preto.

— Querida?

A senhora chama minha atenção, a mesma está de pé ao lado da minha cama tocando minha mão com ternura.

Olho em volta e percebo que estou em um hospital. Tento falar porém não consigo.

— Vou pegar um copo de água para você e chamar o médico. — Diz apressada saindo rapidamente do quarto.

Olho novamente para o homem na poltrona, ele ainda está na mesma postura, sem ao menos piscar, apenas me encarando. Poderia dizer que ele é apenas um boneco se não fosse pela respiração pesada que ele exala.

O mesmo está com as mão cravadas no braço da cadeira me olhando seriamente, parecendo estar com raiva ou aborrecido.

Me assusto com o ranger da porta, um homem entra com um jaleco branco acompanhado da senhora, ele começa a falar comigo mas não consigo prestar atenção em nada do que diz.

Meus olhos estão vidrados no homem lindo que está em minha frente. Sinto um desejo incontrolável de trocá-lo, mas como poderia tocar em um homem completamente desconhecido?

— Penélope?

Olho para o lado vendo um homem vestido de branco, noto que é o médico. Balanço a cabeça tentando prestar atenção no que doutor havia perguntado, olhando para ele confusa o mesmo olha para mim e depois para o homem estranho.

— Acho melhor os senhores saírem e deixarem com que eu e minha equipe examine ela.

O médico propõem educadamente mexendo em sua prancheta, o homem estranho olha para o médico como se quisesse o matar ali mesmo.

— Sim, claro, que deselegância a nossa, Vamos sair, filho.

A senhora pede desculpas e chama o filho com um aceno.

O homem se levanta tranquilamente, ele é muito alto, está usando uma roupa social, a blusa branca e a calça azul escura. Ele sai da sala ainda com seus olhos em mim.

O MAGNATA POSSESSIVOOnde histórias criam vida. Descubra agora