Penélope acorda em um hospital sem memória, sem reconhecer seu próprio reflexo no espelho. Confusa e vulnerável, ela descobre que é casada com Simona, um magnata poderoso e possessivo, que insiste que sua amnésia é o resultado de um trágico acidente...
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Desço do carro com sua ajuda, ele está tendo um cuidado comigo como se eu fosse uma boneca preste a cair e quebrar. Simona me ajuda a entrar na casa e eu fico impressionada o quanto ela é linda por dentro.
— Nossa, essa casa é belíssima. — Elogio com admiração.
O lugar é simplesmente lindo, cores claras e muito chique.
— Gostou? Foi você que escolheu. — Elisa confidenciou sorrindo animada.
Eu? Nossa, eu realmente tenho um bom gosto.
— Vou levá-la para nosso quarto, traga um chá para ela. — Simona diz de uma forma de ordem para sua mãe.
Fico um pouco desconfortável com seu gesto, sua mãe é tão simpática e acolhedora.
Simona me ajuda a subir as escadas me mostrando alguns lugares da casa no caminho.
— Esse é o nosso quarto. — Diz abrindo a última porta do corredor.
Imagine um quarto luxuoso, onde o preto e o branco se entrelaçam para criar uma estética sofisticada. As paredes são revestidas em um elegante papel de parede preto com padrões geométricos brancos que refletem a luz suavemente.
O chão é coberto por um carpete de pelúcia branco que contrasta com a mobília preta impecável. Na cama king-size, lençóis de seda branca se destacam contra o edredom preto com almofadas decorativas em padrões geométricos. As cortinas de seda preta adornam as janelas, filtrando a luz suavemente.
Uma ampla chiasse longue preta fica estrategicamente posicionada, convidando à relaxante contemplação da vista da cidade. No canto, um lustre de cristal pendurado no teto acrescenta um toque de luxo, espalhando uma luz suave e refletindo nos móveis e acessórios. É um quarto que combina elegância e modernidade de forma impressionante.
— Estou impressionada. — Comento quase de boca aberta.
Simona sorri com a minha admiração pelo quarto, me ajudando a deitar na cama, me aconchegando nos lençóis quase ronronando.
— Gostou? — Pergunta sorrindo.
— Eu poderia ficar aqui para sempre. — Comento me aconchegando ainda mais nos lençóis macios.
Por algum motivo desconhecido eu gosto da forma que Simona me olha, sempre prestando atenção em cada movimento que eu faço.
— Não durma ainda, minha mãe irá trazer seu chá. — Seu tom de voz é como uma ordem, tocando minha mão para que eu não durma.
— A quanto tempo estamos juntos? — Pergunto curiosa para saber um pouco mais da nossa história.
— A bastante tempo. — Responde minimalista.
Por qual motivo ele não quer falar sobre nós?
— Você não gosta de falar muito sobre a gente, não é mesmo? — Pergunto tentando entender um pouco sobre ele e a nossa relação.
