Capítulo 4 ⚽️

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RICHARD RIOS ⚽️✨

Linda.

É a palavra que define Melissa neste exato momento. A mulher não tem um momento feia. O tempo todo anda cheirosa e arrumada desse jeito, parecendo que saiu do salão. Não vou mentir, comecei a investir nela porque quero pegar. Não faz mal pegar uma brasileira uma vez sequer, né? Afinal, é só uma noite, não vou namorar com ela.

Eu, de verdade, não tô afim de esperar quase um mês pra Nicole vim lá da Colômbia só pra transar. Posso fazer isso hoje mesmo com a brasileira que está ao meu lado neste exato momento. Vamos torcer para que ela não se faça de difícil, não tô afim de correr atrás de mulher nenhuma.

— E então, Melissa, você só trabalha como influencer? – pergunto enquanto dirijo. Preciso sondar o território antes de atacar.

— Sim. Não possuo formação acadêmica. Desde cedo me interessei pela internet, e desde lá não parei mais. Fui criada pelo meu pai pra ser uma esposa troféu, assim como a minha mãe. – responde.

— E você consegue se sustentar sozinha?

— Consigo. Meu apartamento é quitado, meu carro também, meu pai comprou pra mim, mas quem mantém sou eu. – responde tranquilamente — E você, colombiano? Mora sozinho?

— Não, moro com o meu melhor amigo Juan. Aluguei um apartamento em frente o CT Palmeiras e divido as despesas com ele. Mas não se preocupe, quando quiser ir pra lá e ficar sozinha comigo eu mando ele vazar. – pisco.

Então ela dá uma gargalhada muito gostosa de se ouvir. Sem perceber eu me pego sorrindo também.

— Hoje eu estou conhecendo o seu lado atrevido, colombiano. – fala entre os risos

— Pode acreditar que esse é o meu melhor lado. Tenho certeza que é o seu favorito. – digo presunçoso.

— Até agora só conheci seu lado educado e atrevido, por acaso tem mais? – pergunta alçando as sobrancelhas sempre bem feitas.

— Tem mais alguns. – falo sorrindo.

O resto do caminho até o shopping fomos conversando amenidades. Melissa é uma patricinha legal, confesso. Ela me disse que muitas pessoas não gostam dela porque não a conhecem de verdade. E eu acredito. Não vou mentir, desde o primeiro dia que vi ela a achei uma patricinha mimada, porém uma patricinha legal. E ela se mostrou ser além disso.

Melissa me contou que mensalmente ela ajuda uma instituição carente e que planeja abrir sua própria instituição. Isso faz com que eu a admire mais ainda.

Chegamos no shopping e eu estaciono em uma vaga próxima à entrada para ela não ande muito com essa bota de salto. Ajudo ela a descer do meu carro que é um modelo SUV muito alto.

Fico meio acanhado para segurar a sua mão já que a qualquer momento pode aparecer algum fã maluco deduzindo que estamos juntos.

Entramos no shopping e já sou parado por dois meninos que pedem pra tirar foto comigo e no momento que estão indo embora eles olham Melissa de cima a baixo me causando uma raiva de outro mundo. Quem eles pensam que são?

Então, sem pensar muito eu seguro a cintura dela e a levo pra longe dos rapazes. O que deu em mim? E então, pra completar, eu não resisto e seguro a mão dela que não se afasta, apenas entrelaça nossos dedos.

— E então, você realmente não sabia quem eu era antes do jogo? – puxo assunto enquanto subimos a escada rolante.

— Eu realmente não sabia. Não sou muito ligada à esportes. Enquanto as pessoas estão suando em um estádio assistindo vários caras correndo atrás de uma bola, eu fico andando pelo shopping gastando o meu dinheiro. – responde como a boa patricinha que ela é.

A Patricinha e o Jogador - Richard Rios Onde histórias criam vida. Descubra agora