Em Todos Seus Olhares - Veronita

Sinais de Fogo

Notas: Oi, gente! (Não sei nem se alguém vai ler isso aqui, mas enfim.) Essa é a minha primeira fanfic. Eu já tinha essa ideia na cabeça há um tempo, desde o lançamento da última temporada da série, mas estava criando coragem para escrever e finalmente postar. Sei que estou meio atrasada, kkk, mas espero que, se alguém ler, goste! E me digam se devo continuar ou parar imediatamente se achar que está horrível. É isso, boa leitura e desculpem qualquer erro (se alguém realmente ler...)

"fazer sinais de fogo pra você me ver..."

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No silêncio daquela bela casa meticulosamente decorada e tão solitária, o único som audível é o de um suspiro cansado. Anita se preparava para sair para mais um dia de trabalho, mais uma operação para a Máfia. Meses se passaram desde a morte de Carvana, que a levou ao cargo de delegada titular da DPPH. E, com a morte de Brandão, a Máfia, agora ainda mais cautelosa, exigia muito mais dela. A cada dia que passava, ela se sentia mais e mais exausta.

"Os corpos da escrivã Veronica Torres e do tenente-coronel Claudio Antunes Brandão foram encontrados carbonizados no bunker". Essa fala de Anita vira e mexe voltava a sua cabeça, parece que depois desse dia tudo tinha mudado.

- Escrivã idiota- diz ela negando com a cabeça.

Ela pega sua bolsa, coloca os óculos escuros, sai de casa e entra no carro rumo ao ponto de encontro onde as negociações aconteceriam. Em um lugar vazio, localizado no meio do nada, ela chega acompanhada do delegado geral. Dois homens já se encontram presentes: Pedro Rossi, promotor de justiça infiltrado na Máfia, e outro homem, cujo nome ela não fazia questão de saber. O cara sabia demais e, provavelmente, não passaria de hoje.

As transações ocorriam de forma rápida e eficiente, com pacotes de dinheiro sendo cuidadosamente empilhados nas malas. Em seguida, outro carro chegou ao local; era Matias, acompanhado por Olga e Júlia. As duas desceram do veículo, e Anita as cumprimentou silenciosamente, enquanto transferia as malas de dinheiro para o interior do carro.

Feitas as transferências, Matias ainda dentro do veículo, abaixa o vidro. Júlia se aproxima, inclinando-se para beijar a mão dele em um gesto que misturava respeito e estratégia. Em seguida, Matias estendeu a mão novamente para fora do veículo e passou uma arma para ela. Num movimento rápido, Júlia disparou, atingindo o homem na cabeça. Queima de arquivo. Anita já esperava por aquilo.

O que ela não esperava era ouvir um barulho vindo do alto. Um alerta silencioso a fez perceber que estavam sendo observados. Rapidamente, uma troca de tiros começou, e a delegada não perdeu tempo; entrou em seu carro, ligou o motor e partiu em perseguição ao suspeito que agora fugia em uma motocicleta. O som ensurdecedor dos disparos ecoava, e a adrenalina pulsava em suas veias enquanto ela acelerava pelas estradas desertas.

Tiros eram trocados, a tensão crescente. O motoqueiro, ágil e veloz, manobrava pela estrada, aproveitando a vantagem de sua moto para despistar Anita. Ela se esforçava para manter a distância reduzida, mas, para sua frustração, ele conseguiu escapar, desaparecendo em uma curva.

- Merda! Mais essa agora - ela exclama, batendo o punho contra o volante.

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No minúsculo apartamento onde se escondia, Verônica encarava a parede coberta de reportagens, fotos, documentos e anotações. Seus olhos se fixaram nas imagens que capturou durante a tocaia mais cedo. Por pouco, não havia colocado tudo a perder ao ser vista, mas, graças à sua moto, conseguiu escapar.