{capítulo 4} "Ascensão dos Esquecidos"

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A autoria da história pertence a mim e a lulaleatoria.

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Narrador: Aurion, um império de montanhas impotentes, repleto de uma fauna e flora diversificadas. Sua economia é impulsionada principalmente pela agricultura, com vastas plantações de arroz, milho-painço (sim, o famoso milhete!), trigo, cevada, soja e, claro, um delicioso chá verde e outras variedades. Ah, não podemos esquecer da batata-doce também! As estações variam conforme o clima, criando diferentes zonas climáticas que deixam tudo ainda mais interessante.

No geral, Aurion desfruta de um clima temperado com as quatro estações bem definidas: primavera, verão, outono e inverno. Mas é bom saber que as condições climáticas mudam conforme a região.

No norte, por exemplo, o clima é subártico - invernos rigorosos e nevascas que fariam até um pinguim tremer. Já no centro, nas áreas montanhosas, os invernos também podem ser frios, especialmente na costa do Mar de Aurion, onde a neve domina a paisagem.

Agora, no sul... Ah, o sul! As temperaturas são mais amenas, e nevascas por lá são raridades.

Epa, espera aí! Essa parte é do próximo capítulo! Que distração minha! Desculpa, pessoal, voltemos ao que interessa nesse capítulo!

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- "Izana?! Esse nome me soa familiar..."

Uma voz tirou Takemichi de seus devaneios. Era uma mulher de estatura média, com cabelos brancos como a neve e pele igualmente pálida. Seus olhos lilás brilhavam com uma mistura de temor e respeito, mas o que mais chamava a atenção era sua roupa de empregada medieval, simples, porém bem cuidada. Um misto de confusão e curiosidade invadiu a mente de Takemichi. O que estava acontecendo ali?

- Ó meu sen...hor... teria a bondade de me conceder o privilégio de um cálice de vinho? - A mulher gaguejava, suas palavras saindo entrecortadas por uma voz trêmula. A expressão em seu rosto denunciava nervosismo e um profundo medo.

- Não? - respondeu Takemichi, a incredulidade transparecendo em sua voz. Sua resposta soou mais como uma pergunta do que uma afirmação.

Mas antes que ele pudesse digerir a situação, a mulher se ajoelhou subitamente à sua frente. O movimento abrupto o pegou de surpresa. Ele notou a intensidade de seu olhar, a maneira como sua voz tremia ao implorar por piedade, e isso fez o coração de Takemichi disparar. Ele nunca se sentira tão desconfortável, não sabia como reagir à cena diante dele.

- Imploro-te, por tudo que é sagrado, não me inflijas tamanha dor...- a mulher suplicou, sua fragilidade evidente.

Nesse momento, uma voz ressoou, grossa e zombeteira, cortando o ar pesado da tensão. Takemichi virou a cabeça em direção ao som desconhecido e se deparou com um rapaz um pouco mais alto que ele. O jovem tinha cabelos longos e negros que caíam desordenadamente sobre os ombros, e seus olhos castanho-escuros tinham um brilho astuto. O que mais chamava a atenção eram os caninos proeminentes que se destacavam em seu sorriso, lembrando os dentes afiados de um gato.

Takemichi, sem entender nada, olhou para o desconhecido, mas uma estranha sensação de déjà vu o envolveu. O jovem vestia uma roupa chique e elegante, uma mistura de estilo medieval com influências do Japão antigo. O tecido, nas tonalidades de negro e azul-escuro, exibia detalhes sofisticados, enquanto toques dourados, que lembravam folhas delicadas, adornavam sua vestimenta. Um brasão em seu peito chamava a atenção, mas Takemichi não conseguia identificar o símbolo antes que o rapaz falasse novamente.

- O que o aflige, meu caro? Perdeu algo em mim? - ele disse, com um tom debochado, mas com uma elegância cortante. - Saibam que não tenho a intenção de roubar o que lhe pertence, pois, ao que me parece, sua linhagem é bastante modesta, mesmo que oriunda de um ducado.

The Actor of a Novel "Real" [LIVRO 1]Onde histórias criam vida. Descubra agora