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Fanfic feita de fã para fã, sem fins lucrativos! :)

Tags de aviso: Heterossexualidade, Linguagem Imprópria, Nudez, Sexo, Perda de virgindade, capítulos curtos, não segue o cânone do mangá.

***


Bakugou simplesmente não sabe como isso começou. Na verdade, ele sabe; o que ele não entende é como isso aconteceu!

Ele está esparramado em sua cama, contemplando o teto há um bom tempo, tentando ligar os pontos de tudo isso. Primeiro, tenta se lembrar de quando começou a pensar mais do que o necessário nela.

Foi quando o nome dela estava em praticamente todos os lugares: no jornal, na TV, na internet e até dentro de sua casa. Na época, ele achava normal pensar em Uraraka com frequência porque, porra, o que ela fez foi foda pra caralho!

A memória vem tão claramente como se fosse no dia em que aconteceu. Ele estava na cozinha do dormitório; o lugar estava um pouco vazio porque sua folga era às quintas e o restante do pessoal estava em seus estágios, assim como ela!

Naquela tarde acinzentada, Uraraka simplesmente mostrou ao Japão como um herói de resgate deve ser; era assim que a repórter a chamava na cobertura ao vivo.

"Herói de resgate Uravity está tentando neutralizar o vilão enquanto protege as vítimas. Ainda não conseguimos identificar quem é esse vilão!"

Quando tudo foi noticiado, ela já estava em combate há algum tempo. Bakugou lembra muito bem de largar os legumes que estava fatiando para seu kare apimentado e ir para a sala quando ouviu o nome de herói dela.

Na sala estavam a Garota Invisível e o Quatro Olhos, que aumentava o volume da TV.

O ângulo da câmera não estava nada favorável para entender o que estava acontecendo realmente, mas Bakugou conhecia perfeitamente a visão de escombros sendo levitados a vários metros do chão.

A repórter estava a uma distância segura do ocorrido e acabava de colocar os dedos em sua orelha, tentando entender as informações que a central passava. Seus olhos se arregalaram e rapidamente a moça começou a falar com urgência...

"Acabamos de saber que Uravity está protegendo a primeira-dama e seu filho. Acabaram de identificá-la. Supostamente pode ser um atentado ao atual presidente que tenta se reeleger."

Iida entregou o controle a Bakugou e saiu pela porta principal sem dizer nada. Com toda certeza, ele foi falar com Aizawa-sensei.

Um sentimento do qual Bakugou não nomeia começou em suas entranhas, mas as coisas na TV se desenrolaram tão rápido que ele nem conseguiu digeri-las!

A câmera tentou focar na luta mesmo com a distância e ele viu bem a silhueta de Uraraka. Ela estava meio que se curvando para tocar o chão com uma de suas mãos. Um brilho rosa saiu de seus dedos quando...

Praticamente tudo em um raio de um quilômetro começou a flutuar.

Carros, pessoas, destroços, placas, praticamente tudo que não fosse ela e a porra do chão se juntou ao que já estava flutuando.

Bakugou nem acreditava no que estava vendo porque parecia uma redoma de vidro esquisita, só que de Gravidade Zero. Era possível ver que a poeira dentro do perímetro que ela criou dava contraste com o lado que não estava com Gravidade Zero.

Isso era novo. Ele não sabia que ela conseguia fazer isso!

Uraraka, que estava no centro de tudo, de repente saiu em disparada como uma bola de pinball, acertando o vilão sem nenhuma dificuldade. Ela repetiu esse movimento várias vezes: na primeira, chutando-o com perfeição; na segunda investida, agarrando a lateral da túnica verde musgo do vilão e acertando-o com um soco no nariz; no terceiro ataque, pegando impulso no ar e jogando-o sem piedade sobre um pedaço de concreto enorme. Ele bateu com força e até tentou se segurar em algo, mas a única pessoa que conseguia se deslocar na Gravidade Zero com perfeição era ela, que em seguida já estava se projetando na direção dele novamente.

Mais dois golpes e o vilão desmaiou!

Amarrando o vilão com urgência, Uraraka olhou para cima para ter certeza de que não havia nenhum destroço acima deles. Seu olhar procurava em volta, analisando o perímetro e localizando a primeira-dama e seu filho. Mais uma vez, como um foguete, ela chegou facilmente aonde eles estavam escondidos sobre uma pedra retangular puída. Uraraka começou a gesticular e demandar alguma coisa para a mulher e o garoto, que se agarrou à sua cintura logo em seguida.

Então a coisa virou um fodido show.

Uraraka juntou suas mãos e tudo que estava dentro de sua cúpula de Gravidade Zero começou a descer lentamente.

A voz da repórter voltou tão estridente que pegou Bakugou de surpresa. Ele abaixou um pouco o volume da TV por reflexo e, antes que ele pudesse servir de companhia para a Garota Invisível, jogou o controle no sofá e voltou para a cozinha, não antes de ouvi-la dizer:

"Isso foi incrível!"

É verdade, foi mesmo, ele concordou silenciosamente.

Mais tarde, em seu quarto naquele dia, apurando os últimos acontecimentos, procurando e achando facilmente na internet. Todos estavam falando sobre isso.

"Como a heroína de resgate Uravity salvou a primeira-dama e seu filho..."

Logo depois de ter desativado o campo de Gravidade Zero, Uraraka precisou de atendimento médico. Ela excedeu seu limite e foi levada direto para o hospital, deixando a imprensa sedenta por detalhes!

Nas várias notas que ele encontrou, só havia o depoimento da primeira-dama sobre como tudo tinha acontecido e como ela estava grata por Uravity estar por perto; senão, o pior poderia ter acontecido.

E sim, isso foi o começo de tudo, porque por vários meses ela foi o centro das atenções. Depois do resgate, teve uma cobertura completa de todas as emissoras, então era normal para ele pensar nela.

Ele conseguia fazer uma lista dos acontecimentos...

A primeira entrevista dela sobre o resgate.

O encontro com a primeira-dama e seu filho e a porra do presidente.

A reportagem do presidente visitando a UA.

Sua primeira publicidade para uma marca de mochi, porque ela disse em rede nacional que era seu doce favorito.

Seu contrato com uma marca de roupas e calçados famosa.

Uraraka estava em todos os lugares...

Então, deitado em sua cama, Bakugou percebeu que não tinha muito como evitar isso. Ele não é idiota para não perceber que isso virou muito mais do que só saber o que está acontecendo. Com uma careta, ele tenta se afastar desses pensamentos piegas. Nem fodendo ele teria uma paixonite logo na reta final do seu último ano letivo.

Nem fodendo ele daria atenção para essas coisas.

***

Notas: Oiee, essa é mais uma fanfic que escrevi a muito tempo e que resolvi dar continuidade. É isso, espero que gostem. Hahahaha

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