capítulo 6

88 16 91
                                    

não se esqueça de votar e comentar. :)

S/N Grimes

06:00 da manhã foi o exato momento que eu acordei.

Passei no quarto de Helena, ela dormia como um anjo. Aproveitei e dei um beijo em sua testa.

Assim que sai do quarto, tomei um banho bem gelado pra despertar e escovei meus dentes.

Desci as escadas, fui preparar o café da manhã mas logo vejo alguém batendo na porta.

—Entra. -eu grito e logo vejo a porta se abrir, era Rosita.

—Zumbis.

Assim que saio de casa, vejo Eugene com um binóculos.

—Eugene, são quantos?

—Não consigo ver direito mas chutaria uns trinta.

Horas e horas se passaram, a cada duas horas um bando vinha em direção a Alexandria. Um cada vez maior que o outro.

Estávamos fazendo uma pequena reunião no moinho.

—Ficam vindo em direção a fronteira. -Aaron diz. —Um bando atrás do outro.

—É ela. Pode não está nos atacando diretamente, mas é ela. É um jogo, ela quer nos deixar cansados pra atacar. Não vamos abaixar a cabeça agora. Sei que estamos cansados, mas aguentem firme. -eu digo olhando para todos. —Não treinamos atoa, fechem tudo.

[...]

Se passaram mais de quarenta horas. Já era tarde, não dormimos nada nesses últimos dois dias e estávamos exaustos quando finalmente conseguimos dormir em "paz".

Essa noite dormi seis horas, acho que foi a noite que mais dormi em muitos anos. Desde que meu pai faleceu, tive que começar a lidar com a insônia, já teve noites que eu não conseguia dormir por três horas.

Como de costume, assim que acordei passei no quarto de Helena pra ver como ela estava.

Dormia como pedra, acho incrível que como as crianças ainda conseguem dormir tranquilamente como se nada tivesse acontecendo, como se o mundo fosse como antes mesmo que elas não presenciaram aquilo.

Era tudo que eu queria agora.

Mas logo escuto me chamarem no rádio me tirando do transe.

Subo no moinho e era mais um bando, ou melhor, dois vindo de direções diferentes.

[...]

—Em quanto tempo chega a próxima horda? -eu pergunto a Eugene que ainda está com o binóculos.

—Uma hora a do norte. A do sul duas horas. A do norte está bastante compacta mas a do sul está mais dispersa. Eu acho que vamos lutar até a noite se novo.

—Não dá pra forçar o pessoal. -Daryl chega do meu lado já falando.

Jura lindo? Se você não falasse...

—Eu tô vendo. -falo irritada.

Ele tenta ignorar, tá todo mundo cansada e ele sabe disso. Eu realmente falei sem pensar.

—Aí, fica esperta. -ele fala apontando pra nossa frente.

Era uma mulher, uma sussurradora.

—Fronteira norte, agora. -ela diz querendo espiar a comunidade.

—Chama seus zumbis. -eu digo irritada.

—Não são nossos. -ela retruca.

—Tá, conta outra. -Daryl diz com a voz rouca e cansada.

Love In Chaos - D𝚊𝚛𝚢𝚕 D𝚒𝚡𝚘𝚗 𝙸𝚅Onde histórias criam vida. Descubra agora