freenbecky_ uma familia impossível

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..Segunda temporada..

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Filha do homem mais influente de Bangkok, assume hoje o cargo de delegada, tornando-se responsável pelo reformatório e pela prisão feminina de máxima segurança na Tailândia.

Conheça essa jovem notável e sua trajetória de vida, com o apoio incondicional de seu pai, a maior figura pública do país.

"Orgulho... essa é a palavra que define minha pequena," declara Márcieu Artim, o homem mais poderoso da Tailândia.

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Meu maior desejo é ser uma pessoa como essa senhora que acabei de ler sobre. Mas a realidade é bem diferente. Sou Samantha Chankimha, tenho 17 anos. Acabei de fazer aniversário, mas ao invés de celebrar, estou em busca de um lugar para morar. No orfanato, consideram que atingi a maioridade e já não posso ficar lá.

Está frio, e cada vez mais difícil ignorar a fome que me corrói. Eu mataria um boi e comeria inteiro agora, se pudesse. Saí cedo do orfanato e, agora, já são 3 da tarde – sei disso pelo sino da igreja que anunciou a missa.

Andei até encontrar uma praça onde pudesse me sentar. De longe, avistei um café que parecia aconchegante. Sempre sonhei em ter um café. Amo o cheiro, o sabor, mas o que realmente me fascina é o processo de preparo, desde o grão até a xícara.

Caminhei até a entrada, mas antes que pudesse falar algo, um homem de aparência imponente, embora com um rosto desagradável, saiu apressado e me agarrou pelo braço. Ele me sacudiu com força, me derrubando no chão. Sem entender o que estava acontecendo, ouvi suas palavras ásperas.

"Como ousa olhar assim para a minha cafeteria? Saia daqui, mendiga, ou chamo as autoridades e digo que você me roubou."

O choque me paralisou. Enquanto tentava me levantar, ele me puxou de novo, com raiva evidente nos olhos. A dor em meu braço se intensificava à medida que ele apertava mais forte.

"Vou te ensinar a respeitar gente como eu. POLÍCIAAAAAA!"

[...]

E foi assim que acabei na delegacia. Ou melhor, em um reformatório. Respondi a todas as perguntas que me fizeram, mas ninguém acreditou na minha inocência. Como acreditar em uma garota vestindo trapos quando do outro lado está um homem tão bem-apessoado?

Após assinar alguns documentos, fui conduzida a uma sala onde aquele homem esperava por mim.

"Você teve a chance de ir embora, mas agora vou fazer de tudo, escuta bem, de tudo para que você passe o resto dos seus miseráveis dias na cadeia."

Meu Deus, o que eu fiz para merecer isso? Nunca cometi nenhum crime. Será que é por causa daquela planta que eu esqueci de regar e ela morreu? Oh, Deus, me perdoe... Mas agora, como vou sair daqui? Como vou pagar um advogado?

"Pare de chorar, senhorita Chankimha. Está na hora de ir para o seu novo quarto."

As lágrimas escorriam pelo meu rosto, mas não havia mais palavras em mim. Fui levada até onde seria a minha cela.