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Carol POV


Carol volta para casa com sua irmã que diz que irá fazer uma comida mas Carol diz não ser necessário pois tem sopa e que dona Ruth chegaria no dia seguinte para cozinhar. sua irmã questiona da sopa e Carol diz que sua amiga tinha feito a mais e lhe deu um pouco.

Eu não via a hora de começar logo essa cirurgia. Eu já estava naquele hospital há mais de uma hora e até agora nada. Minha irmã estava sentada ao meu lado mexendo em seu celular tentando resolver todos os problemas do seu escritório de arquitetura e mesmo eu dizendo que ela podia ir embora ela já tinha me mandado calar a boca algumas vezes.

"Nossa, mas isso já é um desrespeito." Eu reclamo mais uma vez e Renata me encara me dando justamente o que eu queria, alguém para me ouvir reclamar. "Cê não acha isso um absurdo? Eles mandam a gente chegar aqui às seis e nada de nenhum médico aparecer aqui mesmo já sendo 7:30! É muita falta de sensibilidade, a pessoa tá com dor, com fome e ainda tem que se submeter a esses tipo de tratamento."

"Caroline qual o motivo desse mal humor todo? Cê tá com medo? Já disseram que é uma cirurgia não invasiva e com baixo risco irmã." Renata fala tentando me acalmar.

"Não é isso não irmã. Por sinal já que cê falou nisso é bom eu dizer, o meu testamento ainda é o mesmo da última cirurgia. Se acontecer alguma merda fica tudo pro Pedrinho e pra Alice." Eu falo e vejo minha irmã revirar os olhos com a minha fala, mas ela pelo menos não se opôs já que ela deveria saber que aquilo iria ser desnecessário.

"Tá bom Cá, não se preocupa com essas coisas de testamento. Não vai acontecer nada. Porque cê não me conta o motivo dessa ansiedade toda?!" Eu acabo soltando um suspiro quando ela termina sua fala. Eu realmente estava cansada.

"Não acho que é ansiedade, eu só estou cansada mesmo. Eu fiquei até bem tarde fazendo vídeo para as meninas do projeto social do Minas. Como hoje é o último dia do projeto a Kisy e a Pri vão fazer uma festinha de encerramento e eu quis gravar um vídeo para cada menina falando um pouco sobre tudo que eu via nelas já que eu não vou poder estar lá. Acabou que gravar tantos vídeos demorou mais tempo do que eu imaginava, então fui dormir muito tarde. Esse meu mau humor é só sono mesmo." Eu expliquei a minha irmã que me olhou com um carinho no olhar.

"Ai Cá! Cê é muito foda sabia?! Eu sou muito grata que cê é esse exemplo para os meus filhos e tenho certeza que as mães dessas meninas vão ficar gratas pelo seu gesto." Ela me fala fazendo um carinho na minha mão e eu acabo puxando ela para um abraço. Talvez eu estivesse com um pouco de medo dessa cirurgia sim. "Vai dar tudo certo Cá. E quando cê sair vai ter que me aguentar lá na sua casa." Minha irmã fala enquanto ainda me abraçava. Durante o nosso abraço alguém bate na porta do meu quarto e entra. Quando eu olho era o meu médico e eu dei graças a deus que finalmente iríamos começar.

"Bom dia Carol, desculpa a demora mas tivemos uma emergência agora pela manhã. Quem é a sua companhia?" Meu médico perguntou e eu logo apresentei minha irmã e os vi se cumpreimentarem. "Certo, então estamos prontos para começar. Você tem alguma dúvida antes de irmos para o centro cirúrgico?" Ele perguntou para nós e ambas negamos. "Então vamos lá!" Ele fala e faz menção aos enfermeiros que começaram a empurrar minha cama.

"Boa sorte Cá, vou ficar aqui te esperando! Te amo." Minha irmã falou.

"Te amo, Rê!" Eu respondi enquanto eu era levada até o centro cirúrgico. Agora era deixar que esses profissionais fizessem o seu trabalho e que desse tudo certo.


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You told me to tryOnde histórias criam vida. Descubra agora