Cap 12 Só mais um pouco

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Com o passar dos dias minha ferida melhora.
Ainda tenho perguntas, questionamentos, aquilo que pode ser capaz de destruir um ser invencível? Oq ele quis dizer? E porque a rainha de Percefanes pegou um dedo dele?

Talvez em uma próxima conversa ele me conte.
Tenho ficado bastante entediada nesse quarto, tudo que posso fazer é olhar esse teto e conversar com Uraume e Sukuna.

Batidas na porta

Uraume- Sara, Sukuna esta te chamando para ir ao jardim, vou te ajudar a levantar.

Ele me levanta e vamos em direção ao jardim

Sara- sabe pq ele quer me vê no jardim?
Uraume- acho que para tirar vc daquele quarto.
Sara- ent ele deve ler meus pensamento, pq estava mesmo com tédio la.

Nós chegamos
Uraume me deixa la e sai
Sukuna esta no meio do jardim, ele fica ate que bonito sem toda aquela energia maligna.

Sara- mandou me chamar?
Sukuna- Sim.

Ele estende o braço para mim e eu o pego
Ele está mesmo...diferente

Sukuna- sei que gosta daqui, e ent de que parte gosta mais?
Sara- acho que da árvore de cerejeira
Sukuna- é era de se imaginar

O vento bateu fazendo meu cabelo esvoaçar
Sukuna o arrumou com um toque delicado, meu coração acelerou um pouco.

Eu o olho, seus olhos fixos em mim, porém sua expressão ainda é vazia.

Sara- gosta mesmo do meu cabelo?
Sukuna- é lindo

Ele fala sem emoção

Sukuna- Gosta de flores?
Sara- gosto
Sukuna- Qual a sua favorita?
Sara- alguém te trocou? Vc ta diferente
Sukuna- Pare de ser irritante, apenas diga qual a sua favorita
Sara- Acho que rosas
Sukuna- mas todo mundo gosta de rosas
Sara- Ent eu devo ser igual a todo mundo
Sukuna- sem graça eu diria
Sara- sabe pensei um pouco sobre a história que me contou...
E ainda n consegui entender, por que ela precisaria de um dedo seu.
Sukuna- não pense nisso agora. Apenas aproveite o momento ao meu lado Sara.

Nos sentamos em um banco e aproveitamos a brisa suave

Sara- o dia hoje esta muito bom, obrigada por me tirar daquele quarto.
Sukuna- fique um pouco mais perto
Sara- ...vc é estranho
Sukuna- não sou.

Ele fala em um tom sério, mas eu achei engraçado ent dei uma leve risada.

Sukuna- do que esta rindo?
Sara- De vc ue
Sukuna-?
Sara- a maneira como vc falou "não sou" soou engraçada e contraditória
Sukuna- talvez.
Sara- eu tenho uma pergunta para vc
Sukuna- mais uma? Diga
Sara- pq me aceitou como pagamento da dívida do meu pai? Você é tão duro com as outras pessoas, e pq com meu pai foi diferente?
Sukuna- Eu precisava.
Sara- ent eu vim aqui para ser basicamente seu brinquedo sexual.
Sukuna- Não estou falando disso.
Sara- ent pq?
Sukuna- Pq eu precisava de alguém capaz de me amar.
Sara- e pq precisa?
Sukuna- por agora eu não posso te falar
Sara- ....

Nós ficamos olhando o céu
As nuvens começaram a formar desenhos engraçados

Sara- olha aquela nuvem parece um pato de galochas
Sukuna- oq foi que Uraume colocou na sua comida para esta vendo um pato de galochas.
Sara- anda faz um esforço, usa a imaginação para completar as figuras
Sukuna- acredito que eu n saiba fazer isso
Sara- Se sabe maquinar uma morte horrivel, vai consegui fazer isso.
Sukuna- vc é irritante
Sara- ja me disse isso
Sukuna- é para vc n esquecer

Sukuna faz um esforço para completar as imagens

Sukuna- tá aquela ali parace um tubarão
Sara- tente completar com a nuvem que esta encima dela

Ele fala sem empolgação

Sukuna- um tubarão com chapéu
Sara- parece mesmo
Sukuna- esse jogo é muito chato
Sara- que nem vc

Ele me olha feio e eu riu, ele revira os olhos mas posso ve o canto de sua boca se curvar um pouco para cima.

Sara- sua boca diz que esta se divertindo
Sukuna- minha boca diz várias coisas sua peste
Sara- isso é uma forma de carinho?
Sukuna- não, eu detesto mesmo vc
Sara- eu vou fingir que acredito

Eu continua a brincadeira com as nuvens
Sukuna apenas observa as minhas deduções.
Passamos a tarde no jardim.

Sukuna- eu pedi aos servos para que preparassem um jantar especial para vc
Sara- alguma ocasião especial?
Sukuna- não, apenas para me desculpar.

Aquelas palavras parecem que sairam arrastadas como se não quisessem ter sido pronunciadas.
O grande Sukuna me pedindo desculpas? Isso é novidade

Sara- pelo que?
Sukuna- ter machucado sua mão, e por todas as outtas vezes que te fiz mal.
Sara- me lembro vagamente de vc ter dito que n me pediria desculpas.
Sukuna- é, eu posso mudar afinal eu que mando aqui.
Sara- eu aceito suas desculpas, se...
Sukuna- se?
Sara- me contar toda a verdade
Sukuna- vc ja sabe
Sara- não eu n sei, vc contou de forma superficial eu quero toda a história Sukuna.
Sukuna- ent, após o jantar eu vou te contar Sara.

Pensei que teria que adular mais.

Sara- esta bem.

Nos entramos e fomos para o jantar
Tudo estava maravilhoso, os servos fizeram ate sobremesa
As horas foram se passando e o jantar terminou
Sukuna me levou para o quarto dele

Sukuna- bem eu vou te contar a história. Mas eu n quero que mecione o nome dela nem da maldita espada em minha presença entendeu
Sara- sim

Sukuna me conta toda a história, o seu romance com Arita e a traição que houve entre eles, ele me falou sobre a espada mas manteve em segredo como ela foi forjada.
Tudo aquilo era tão brutal, uma batalha de 3 dias com o seu amor deve ter sido difícil ter que corta-la ao meio. Sukuna porém não demonstrou nem uma reação a não ser a raiva.

Sukuna- e foi isso, agora você sabe
Sara- ....
Sukuna- bem de um jeito ou de outro recuperarei essa maldita espada e colocarei um fim nisso. Assim poderei voltar a dominar todos os reinos.
Sara- ent vc quer voltar a ser oq era antes? Mais cruel e sádico?
Sukuna- é a minha natureza Sara
Sara- não precisa ser
Sukuna- eu gosto de ser assim

Ele falou em um tom sombrio
Me fez ter medo ent eu resolvi não falar mais desse assunto por hora.

Sara- bem ja ta tarde, eu vou para o meu quarto.

Sara- bem ja ta tarde, eu vou para o meu quarto

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Ele fala sussurrando

Sukuna- sabe que não precisa ir Sara. Fique comigo essa noite.

Meu coração esta acelerado, mesmo que ainda eu não sinta algo não posso evitar de sentir desejo.

Sara- eu vou para o meu quarto Sukuna.
Sukuna- fique so mais um pouco.

Ele me lança olhares provocantes, e passa a mão no meu cabelo.
Ele roça as unhas suavemente no meu braço.
E leva minha mão ate seu peitoral me fazendo fazer carinho nele.

Sara- esta bem, chega, eu vou para o meu quarto

Eu saio de la rápido e fecho a porta do meu quarto
Abro a janela e deixo a brisa entrar, aqui esta quente.

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