Por alguns dias, Teresa estava inteiramente bem, na medida do possível. Os remédios que Pilar havia lhe passado fizeram muito bem; as tonturas e enjoos não lhe perturbavam tanto quanto antes. Teresa achava que estava pronta para compartilhar isso com o imperador, e sabia melhor do que ninguém o quanto isso lhe faria bem.
Teresa havia acabado de sair de seu banho. Já era noite, então vestiu sua roupa de dormir e logo colocou seu robe. Todos estavam dormindo a essa hora, mas Teresa desceu a escadaria; seu colo ainda estava úmido e frio.
Teresa desceu a escadaria da quinta à espera de Pedro e logo sentou-se em um sofá da sala. Colocou suas pernas sobre uma mesinha posta naquele cômodo e deitou-se confortavelmente.
Alguns minutos se passaram, e Teresa estava tão entretida no livro que não percebeu a presença de Pedro na sala. Ele, ao ver que Teresa estava focada no livro, aproximou-se dela, sem que ela percebesse, e logo lhe deu um susto.
Teresa colocou a mão no coração e sentou-se rapidamente.
— Pedro... (disse ela, assustada).
— Pelo visto, está melhor, já está voltando com o hábito de me esperar chegar. (Pedro afirmou sorrindo).
— Você non perde uma oportunidade. (Teresa respondeu).
— Você não perde por esperar, Teresa. (Pedro afirmou sorrindo e saindo do cômodo).
Logo, Pedro foi à cozinha, pegou duas taças e uma garrafa de vinho, e voltou para a sala.
— Barone Ricasoli Chianti Gran Selezione Colledilà... (Pedro sorriu enquanto abria o vinho).
Teresa sorriu ao vê-lo com aquelas taças.
— Pedro, io non vou beber, da última vez que ousei fazer isso, me arrependi rigorosamente. (Teresa afirmou).
O imperador sorriu colocando o vinho nos dois copos.
— Você não vai negar uma taça de vinho vindo diretamente de Napoli. (Pedro sabia como fazê-la não recusar).
Teresa pensou um pouco antes de segurar a taça, mas não poderia negar tamanha tentação que estava à sua frente.
— Uma taça non me fará mal algum. (Teresa afirmou).
Pedro riu ao lembrar que ela jamais pararia em apenas uma taça.
— Se acontecer a mesma coisa da última vez... (Teresa afirmou, mas foi interrompida).
— Você vai fazer o quê? Diga-me, imperatriz. (Pedro disse, colocando mais vinho na taça).
Teresa sorriu, sabendo que cairia na mesma tentação da última vez, o que não era ruim. Pedro logo se sentou ao lado dela.
— Diga-me, marquesa de Bonfim, o que irá fazer? (Pedro sorriu enquanto tirava sarro do disfarce da esposa).
Teresa revirou os olhos, tentando se levantar.
— Você é ridículo, parece que tem prazer em me estressar. (Teresa afirmou, levantando-se).
Pedro logo a puxou, fazendo-a sentar novamente.
— O que é isso, imperatriz? Eu autorizei sua saída? (Pedro perguntou). Vamos conversar.
Teresa revirou os olhos enquanto bebia mais um gole de vinho, e logo Pedro colocou mais vinho na taça dela.
— Io non vou beber muito, Pedro! (Teresa afirmou). Pode parar com isso.
— Você estressada é tão linda quanto quando está carente de um abraço. (Pedro afirmou).
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O amor Pedresa...
FanfictionEssa fanfic mostra um amor um pouco "proibido", por assim dizer. Claro, os imperadores tinham total liberdade para serem um casal completamente livre, mas com todas as amantes que o imperador já teve, começa a surgir uma desconfiança entre o amor de...