𝟎𝟖𝟗.𝟐

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━━ Desculpem tá?... Nós fizemos o nosso melhor, só que a desvantagem já era muito... não deu para recuperar. —diz a Silvia.

━━ É. Vocês foram melhor, um bocadinho. —diz o Gonçalo estendo a mão para o David que o cumprimenta.

━━ Vamos a isto! Eu já estou preparado. —ouço o Lourenço a dizer e olho.

━━ Tarde demais, Lourenço. Nós já perdemos. —digo.

━━ O quê? —diz o Lourenço.

Suspiro e visto o casaco preparando-me para sair, porém sou puxada para um canto, quando ia dar uma estalada na pessoa pelo susto e percebo que era o Jota.

━━ Calma sou só eu. —diz ele.

━━ Ias levando Jota. —resmungo com ele.

━━ Eu sei. Mas queria saber se já leste a carta. —diz ele passando a mão no cabelo nervoso.

━━ Sim, já li. —respondo.

━━ E então? —diz ele e parecia esperançoso.

━━ Jota eu sofri muito e não uma carta que vai mudar isso. —digo e ele olha-me por segundos.

━━ Então vou fazer de tudo para te reconquistar e ter a tua confiança. —diz ele e eu desvio o olhar, sinto as mãos dele que viraram o me rosto para ele. ━━ Eu não vou desistir de ti Isabel, nunca mais. —suspiro.

━━ Ok. —murmuro.

━━ Deixa-me levar-te a casa pelo menos... está tarde. —diz ele e eu concordo e assim caminhamos lado a lado até a minha casa assim que chegamos abro a porta e olho para ele.

━━ Obrigada por me trazeres. —digo.

━━ De nada. Vemo-nos amanhã. —sorri ele.

━━ Até amanhã Jota. —digo.

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𝗤𝗨𝗔𝗡𝗗𝗢 𝗖𝗛𝗘𝗚𝗢 𝗔̀ 𝗘𝗦𝗖𝗢𝗟𝗔 vou ao bar e conheço a nova atendente, sorri para ela dando bom dia e pedindo uma toda mista e um sumo de laranja. Agradeço e pago com o cartão de estudante que estava carregado, sento numa mesa para começar a comer.

Vejo algumas caras conhecidas a entrar porém alguns nem sabia o nome deles.

━━ Contra os lampiões é com uma perna atrás das costas. —ouço o Lourenço a dizer.

━━ Eu não tinha tanta certeza Lourenço, eles são profissionais e vocês... São estudantes. —digo e ele e o Gonçalo olham-me.

━━ Ela tem razão. —diz o Gonçalo.

━━ Fofinha! Ainda bem que chegaste! Queria falar contigo. —digo o Lourenço quando as gémeas chegam.

━━ Olha que eu hoje não estou com muito bom humor. —diz a Silvia.

━━ Aliás, nenhuma de nós está. —diz a Rita e olha para mim que concordo.

━━ Não! Porquê? —diz o Lourenço.

━━ Deitei-me muito tarde... não dormi nada hoje. —diz a Silvia.

━━ Estamos cheias de sono. —diz a Rita.

━━ Pois eu não! Estou muito revigorado. —diz o Lourenço. ━━ Completamente tranquilo.

━━ Tomara, dormiste o jogo inteiro. —digo.

━━ Normal, com o que tu dormiste ontem... —diz a Silvia. ━━ Nós é que não tivemos a mesma sorte. —diz enquanto ia embora.

━━ Espera. Eu queria mesmo falar contigo. —diz o Lourenço indo atrás dela.

━━ Olhem lá. O que é que se passa com o Lourenço? —diz o André quando chegou.

━━ Está com tranquilidade a mais. —diz a Rita.

━━ Não aguento mais aqueles mantras dele. —resmungo.

━━ O quê? —diz o André.

━━ Anda ao bar, que eu explico-te. —diz a Rita e eu aceno com a cabeça para eles voltando a comer.

━━ Isto é que vai ser o almoço de hoje? —ouço a nova atendente do bar a falar. ━━ Rissóis de carne?!

━━ Sim, minha senhora. São rissois... os rissois são muito bons. —diz o Zé Maria. ━━ Porquê?... Está com algum problema? Há alguma crise?!...

━━ Se há alguma crise?!... —diz ela. ━━ O Zé Maria por acaso tem ideia dela quantidade de óleo que nós ingerimos ao comer esta porcaria? Isto é péssimo para a saúde.

━━ Olhe, pois fique sabendo que os meus rissois vão todos sequinhos para a mesa. —diz o Zé Maria. ━━ E quando comer para aí uns cinco ou uns dez... vai... vai querer mais... e mais e mais...

━━ Eu? Comer cinco ou dez?... É que nem morta eu como um sequer. —diz ela. ━━ Ó Zé Maria! Tem que mudar as comidas do refeitório. Sinceramente.

━━ A senhora tem cá uma lata!... —diz o Zé Maria. ━━ A senhora vem... deve vir... deve vir de algum tasco não é?... porque eu tenho um curso superior de cozinha, eu sei o que é que ando aqui a fazer! Eu não ando aí a servir cachorros à porta de discotecas. —arregalo os olhos. ━━ Eu não sou desses... Ouviu?... E só por isso, eu vou agarrar nas minhas coisinhas... nos meus rissolinhos... e vou para a cozinha que eu não estou para a aturar... Tome!

Vejo a Adriana a sair chateada da associação de estudantes, possivelmente o Rui disse alguma merda. Eu bebia o meu sumo e comia calmamente enquanto não tocava.

Pouco depois toca e eu vou ao bar entregar o copo e prato e ela sorri. Vou para o cacifo tirando os livros e cadernos de lá, dirigindo-me para a sala desta vez sentando ao lado do Duarte, parecia que eu estava a passear pelas mesas mas era para variar.

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𝗘𝗦𝗧𝗔𝗩𝗔 𝗡𝗔 𝗛𝗢𝗥𝗔 𝗗𝗢 𝗝𝗢𝗚𝗢 dos rapazes da Barra contra o Benfica e eu estava com as meninas a fazer de cheerleaders com pompons azuis, os abanando quando os rapazes passam por nós. Assim passam os jogadores do Benfica e nós fazemos exatamente a mesma coisa.

Algumas pessoas gritavam pela Barra enquanto eu fiquei atenta para o jogo começar, até que as meninas me lembram que tenho de apoiar e eu começo a dançar com elas a gritar pela Barra enquanto abanava os pompons.

A primeira equipa a marcar foi o Benfica enquanto o Lourenço ia reclamar por eles e o André puxava- o para longe.

𝗗𝗘𝗟𝗜𝗖𝗔𝗧𝗘 - Jota (MCA Edition) Onde histórias criam vida. Descubra agora