Isabel Morais é uma jovem de Lisboa, conhecida por sua emotividade, determinação e resiliência. Guiada pelo coração, Isa não hesita em expressar suas emoções e defender suas opiniões com firmeza. Mora com os pais, donos de uma pequena livraria, e co...
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━━ Boa tarde a todos! Alunos, pais, professores e amigos. —diz a professora Margarida que tinha a professora Teresa ao lado dela. ━━ Este ano celebramos o 33° aniversário do 25 de Abril.
━━ Para comemorar a data, a Barra e os Navegantes decidiram juntar-se e apresentar uma dramatização. —diz a professora Teresa. ━━ dos acontecimentos fundamentais para a mudança do país... para a chegada da liberdade.
━━ Senhoras e senhores... "A caminho da liberdade". —diz a professora Teresa e todos batemos palmas.
━━ Hoje, é dia 16 de Dezembro de 1973, é dia de fazer um balanço do ano que passou. —começa o Ravina a narrar. ━━ E que ano fulgurante, senhores ouvintes. Progresso, ordem e desenvolvimento são os nomes que podemos usar quando falamos deste grande país, que é Portugal.
━━ Querido filho, como estás? Eu e o teu pai estamos preocupados contigo. —ouvimos a voz da Sofia. ━━ Ouvimos dizer que a guerra está uma loucura em África. E que já morreram muitos soldados. Mas o meu coração de mãe diz-me que estás bem. Mas eu não tenho a certeza. Nem quero pensar que... mas vamos falar de outros assuntos. O teu pai saiu hoje para o mar com os outros pescadores. Não têm apanhado peixe quase nenhum e não temos dinheiro para comprar mais nada. Ontem éramos seis e tínhamos duas sardinhas... Deves a estranhar sermos só seis não é? O teu tio foi mandado embora de Portugal por ter falado demais e o teu irmão está preso. Ele queria fazer uma grave e sabes que não se podem fazer greves né?
━━ Eu já disse que não sei nada! —diz o David. ━━ Tirem-me daqui! Tirem-me daqui! —enquanto abanava o cenário de grades.
━━ Bom, eu agora tenho que ir. Vou queimar os panfletos que o teu irmão deixou. —voltamos a ouvir a Sofia. ━━ Aqui, aqui tudo se sabe... As paredes temos ouvido. Não podemos falar. Tenho medo que me apanhem e me mandem para a prisão. O teu pai não ia aguentar sem mim... —vemos os atores a entrarem amordaçados, viram-se e cada um tinha uma letra no peito a formar a palavra liberdade.
━━ Liberdade! —gritam eles todos e todos batem palmas e assobiam, olho a mesa de som para ver se estava tudo certo.
Aparece o Rui, a André e outros atores.
━━ Camarada Otelo... Tudo a postos? —diz o André.
━━ A revolução está prestes a começar. —diz o Rui. ━━ Temos de acabar com o governo. O presidente do conselho, Marcelo Caetano tem que ser deposto! Eu tenho aqui os subscritos contem as instruções específicas para as ações a desencadear...
━━ Na noite de 24 para 25 de abril... —diz o André.
━━ Sim, o país vai mudar, senhor capitães. —diz o Rui. ━━ Cada um de vocês vai encubido de dar a notícia. As unidades participantes terem de ser avisadas. O início das operações militares contra o regime vai ser dado com a canção "E depois do adeus". É o sinal para começarmos...