𝙲𝚊𝚙𝚒́𝚝𝚞𝚕𝚘 -11

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𝐉𝐮𝐧𝐡𝐨 𝐝𝐞 2012
𝐇𝐚𝐫𝐫𝐲 𝐏𝐨𝐭𝐭𝐞𝐫: 31 𝐚𝐧𝐨𝐬
𝐃𝐫𝐚𝐜𝐨 𝐌𝐚𝐥𝐟𝐨𝐲: 15 𝐚𝐧𝐨𝐬

Quando o Patrono de Harry lhe apareceu lá embaixo, Harry subiu as escadas e encontrou Draco catatônico no sofá. Embora Harry o tenha deitado, ele deixou Draco lá. A sala de estar era mais aberta que o quarto, e Harry não queria que Draco se sentisse preso.

Depois de se certificar de que Draco estava bem acomodado no sofá, Harry aumentou as roupas de Draco novamente. O sanduíche tinha sumido, então provavelmente Draco tinha comido, mas Harry pegou biscoitos e água só por precaução. Então Harry tomou um banho rápido e trocou de roupa, convocando-os do Largo Grimmauld. Vestido e limpo depois de um dia assistindo Draco envelhecer, Harry começou a consertar a cadeira com estampa floral. Ele sempre gostou daquela cadeira. Ele esperava que fosse recuperável, e tentar consertá-la era melhor do que ficar sentado ali assistindo Draco ficar inconsciente. Era tudo o que Harry realmente queria fazer.

"𝐼𝑛𝑐𝑒̂𝑛𝑑𝑖𝑜."

A cadeira pegou fogo.

"Draco!" Girando ao redor, Harry encontrou Draco sentado e olhando para ele sem expressão. Virando-se de volta para a cadeira, Harry sacou sua varinha. "𝐴𝑔𝑢𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑖!" Água espirrou da varinha de Harry sobre as chamas, efetivamente as apagando. O topo da cadeira estava carbonizado.

"𝐼𝑛𝑐𝑒̂𝑛𝑑𝑖𝑜," disse a voz entediada de Draco.

A cadeira permaneceu meio queimada e sem chamas. Draco tinha ateado fogo em outra coisa, Harry percebeu, girando novamente para encontrar a mesa em chamas. "𝐴𝑔𝑢𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑖!" Harry disse, fazendo com que água caísse sobre a mesa.

" 𝐼𝑛𝑐𝑒̂𝑛𝑑𝑖𝑜. 𝐼𝑛𝑐𝑒̂𝑛𝑑𝑖𝑜. 𝐼𝑛𝑐𝑒̂𝑛𝑑𝑖𝑜. "

Os livros estavam pegando fogo.

"Draco! 𝐸𝑥𝑝𝑒𝑙𝑙𝑖𝑎𝑟𝑚𝑢𝑠! 𝐸𝑥𝑎𝑒𝑟𝑜! 𝐸𝑥𝑎𝑒𝑟𝑜! 𝐸𝑥𝑎𝑒𝑟𝑜!" Quando a varinha de Draco veio voando para a mão de Harry, o ar foi soprado da direção das estantes para dentro da varinha de Harry, privando as chamas de oxigênio. O fogo diminuiu, depois se apagou, e Harry lançou o feitiço para liberar o ar capturado de volta para a sala. O coração de Draco quebraria, Harry pensou descontroladamente, se os livros molhassem.

Então ele olhou para a varinha de espinheiro em sua mão, o formigamento amigável e caloroso nela que ele lembrava. Ele também se lembrou da última vez que desarmou Draco, como isso tinha sido a chave para derrotar Voldemort - ter o controle da Varinha das Varinhas. Harry nunca tinha contado a Draco sobre isso. Ele não precisava saber. Guardando as varinhas, Harry voltou para o sofá.

Draco estava apenas sentado ali, encarando a lareira. Seus olhos pareciam vazios, sem vida. Como lápides. "Bem", Draco disse. "Diggory está morto. Quem precisava dele. O verdadeiro campeão de Hogwarts."

"Draco."

"Meu pai estava lá, não estava? Foi isso que você quis dizer sobre ele matar pessoas. Meu pai matou Cedric Diggory. Que tal isso."

"Peter Pettigrew matou Cedric," Harry disse. "Aconteceu antes de seu pai chegar lá."

"Gostaria que ele estivesse lá. Gostaria que ele tivesse matado você também."

"Você não quis dizer isso."

"Eu quis. Eu queria", Draco disse, mas parou. "Eu queria... oh merda." Lágrimas começaram a encher seus olhos. "Você é um 𝑚𝑒𝑛𝑡𝑖𝑟𝑜𝑠𝑜", ele disse. "Um mentiroso podre e imundo! O Lorde das Trevas 𝑣𝑒𝑛𝑐𝑒; ele vence, e Pai... Pai, ele...𝑒𝑢 𝑞𝑢𝑒𝑟𝑜 𝑚𝑒𝑢 𝑝𝑎𝑖." Então Draco estava soluçando, e Harry não conseguiu evitar, ele se moveu em direção a ele. "Não 𝑚𝑒 𝑡𝑜𝑞𝑢𝑒", Draco disse, se afastando. "Você é... você é... você é um 𝑣𝑖𝑎𝑑𝑖𝑛ℎ𝑜 do caralho ."

𝙻𝚘𝚗𝚐𝚎 𝚍𝚊𝚜 𝚌𝚘𝚒𝚜𝚊𝚜 𝚒𝚗𝚏𝚊𝚗𝚝𝚒𝚜 - 𝑫𝑹𝑨𝑹𝑹𝒀Onde histórias criam vida. Descubra agora