Capítulo - 9.

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Rainha Ingrith on.

Rainha Ingrith: e então...funciona?. - falo olhando para o gnomo. -

Gnomo: tenho poucos exemplares de fada para trabalhar e o processo de extração é meticuloso.

Rainha Ingrith: extração de quê?

Gnomo: flores da morte. Nascem na cova de fadas e contém a essência delas. Ao misturar pólen e pó de ferro...o pó resultante acaba com a vida das fadas. Mas precisaremos de milhares mais.

Rainha Ingrith: mostre-me.

Gnomo: está bem.

Vejo que o gnomo joga um pouco de vermelho numa fada e a mesma vira planta.

Rainha Ingrith: finalmente os moors serão meus. Chega de fadas.

Rainha Ingrith off.

Serenity on.

Acabo de ver o quê aquele ser baixo fez com aquela fadinha. Saio dali antes que a minha tia perceba que eu tava ali. Decido ir para o meu quarto e entro no meu quarto mas lembro que tenho que avisar para o Diaval sobre o que eu descobrir e também de uma tal de uma planta que a minha tia vai mandar os soldados pegarem. Ajeito a minha cama como se eu tivesse dormindo, saio do meu quarto silenciosamente, passo pelo os guardas e vou até onde tava os cavalos e pego um e saio dali e vou para o reino de moors. Aquela planta que eu vi, eu tinha visto nos meus sonhos e também no reino de moors. Desci do cavalo e deixei ele escondido e fui a onde fica as flores da morte. Continuei caminhando e tava escuro ainda. Tava tudo escuro.

Serenity: merda! Será que eu errei o caminho? Mas nos meus sonhos era aqui... - fico olhando para o redor. -

Borra: É isso que os humanos fazem. - diz baixo. -

Serenity: tenho certeza que é aqui onde ficava as flores da morte. Eu sinto isso.

Borra: são gafanhotos que se espalham pela terra. Nós temos que detê-los. Você passou anos cuidando de uma humana... - diz olhando para a malévola. -

Serenity: tem algo de estranho aqui..sinto que tô sendo observada...

Olho para o redor e foco para uma coisa em cima dos galhos de uma árvore e meu coração acelera quando eu a vejo. Percebo que ela não tava sozinha.

Serenity: Malévola...- sorrio e os nossos olhos se encontram. -

Os soldados começaram a se levantar ja com as armas, percebo que a Malévola mudou de expressão para preocupação. Vários pássaros saiam batendo as asas para avisar o perigo e quando um soldado espirrou errou a sua mira para a malévola e mirou em mim. Uma criatura que parecia igual a malévola, apareceu atrás de mim protegendo contra o disparo. Vários disparos foram atingidos na criatura que tava me protegendo.

General: recarregue as armas! Vamos de novo!

Malévola vem voando até onde eu tava com uma criatura igual a ela. A mesma usa a magia nos protegendo.

Serenity: ai meu Deus! Ele morreu??. - falo segurando a cabeça do ser igual a malévola. -

Malévola: ainda não. Tenho que tirar nós daqui.

Outra criatura tava atacando os soldados.

Malévola: o que você faz aqui sozinha?!

Serenity: Eu tava seguindo a minha intuição.

Malévola: pra se colocar em perigo??! Quase acertaram em você!.

Serenity: Eu não tava me colocando em perigo! Eu nem sabia que os soldados da minha tia tavam aqui! No caso, eu sabia que ela ia mandar, mas eu pensei que eles tinham ido embora.

Malévola: como assim?

Serenity: descobrir o plano da minha tia. Mas acho melhor a gente sair daqui. Ele tá sangrando.

Malévola: ok.

Outra criatura tinha ferido alguns soldados e outros mortos e alguns fugiram. A criatura vem na nossa direção e olha pra mim com cara de bravo.

Serenity: que foi?. - falo seria. -

Borra: vou levar o Conall.

Malévola: é melhor você ir.

Serenity: e você? Não vai voltar pra casa? Para os moors? Para a Aurora?

Malévola: Aurora está feliz onde ela sempre deveria estar.

Serenity: Aurora sente a sua falta, diaval sente a sua falta, o povo de moors sente a sua falta. Você faz falta pra eles, Malévola.

Borra: malévola.

Malévola: preciso ir.

Serenity: pense bem malévola. - falo segurando a mão da mesma. -

Olho pros olhos da malévola e logo em seguida viro o meu rosto e solto a mão da malévola lentamente e afasto dali e vou direto para o meu cavalo que eu deixei escondido.




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Continua..

Malévola - Dona Do MalOnde histórias criam vida. Descubra agora