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Mais uma vez me encontro pulando sua janela, preciso sentir seu cheiro, tocar na sua pele, preciso senti-la!Dorme como um anjo, tão frágil e forte ao mesmo tempo, o coração está em pedaços não entendo como alguém tem coragem de feri-la!Beijo sua t...

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Mais uma vez me encontro pulando sua janela, preciso sentir seu cheiro, tocar na sua pele, preciso senti-la!
Dorme como um anjo, tão frágil e forte ao mesmo tempo, o coração está em pedaços não entendo como alguém tem coragem de feri-la!
Beijo sua testa, se mexe mais não acorda, faz um biquinho que tenho vontade de morder
- Tchumidau thio oli (beijo no seu coração)

Pulo de volta para a rua dou de cara com o xerife, sorrio e ele tenta me dá um soco, foi fácil domina-lo é um fraco - Desgraçado fica longe dela, da minha casa senão...
Torço seu braço - Senão o quê? Se lembra que essa paz que tanto almeja é graças ao meu povo, vocês que são os intrusos aqui xerife.
Engole seco o empurro, se levantar me aponta a arma me fazendo rir alto - Mais um motivo pra talvez mandar aquele acordo de paz para o espaço, essas são terras calon um estralar de dedos e vocês está expulsos, avisa seu querido amigo e prefeito mais uma retaliação todo esforço que o avô dele fez para conseguir um pedaço de terra vai aos ares!
Me aproximo seguro o cano da arma e coloco no peito, sinto cheiro da prata misturado ao medo dele
- Prata! Tão inocente, acredita em histórias da carochinha também? Anda assistindo filmes de mais, só um aviso sai do meu caminho, e se magoar ela novamente vai ser o seu rosto que vai ser estampado nos muros e postes, isso é um aviso xerife mas pode ser interpretado como ameaça também cabe a você assimilar e compreender.

Os ciganos e esse povinho ignorante tem um acordo de paz, no passado o Sr Colins patriarca cheio da grana achou que aqui era terra de ninguém, chegaram pensando que já tinham ganhado, diferente dos indígenas e negros escravizados estávamos preparados, pelo menos aqui vingamos nossos irmãos das matas e savanas, tivemos piedade e assinamos um acordo de paz mas parece que claramente estão se esquecendo de quem manda, precisam ser colocados no lugar.

Os ciganos e esse povinho ignorante tem um acordo de paz, no passado o Sr Colins patriarca cheio da grana achou que aqui era terra de ninguém, chegaram pensando que já tinham ganhado, diferente dos indígenas e negros escravizados estávamos prepara...

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Chego no acampamento, somos nômades mais a maioria tem residência fixa, nós os viajantes usamos trailers, vivemos da nossa arte e cultura, tudo tão alegre com um toque de mistério, por causa de esteriótipos quando digo que sou cigano as pessoas se assustam, esperam uma pessoa suja, de mais modos não somos assum, temos nossa cultura e educação, somos um povo descente lutando para não deixar nossas raízes morrer.
De longe vejo o senhor encrenca vir na minha direção, me empurra está furioso:
- Ela é próxima do xerife? Tá maluco? Bebeu cházinho de cogumelo?
- Oi pra você também, miro prala (meu irmão)
- RESPONDE! - O agarro pelo colarinho e ergo e jogo contra o chão, esta ação chama a atenção de todos.
- Se coloque no seu lugar irmão! Não te poder algum aqui!
- Ainda não é nosso líder!
- Mais serei e terá que conviver com isso, era pra ser você.
Se cala mas posso ver o ódio em seus olhos, Urbán é o primogênito, seria por direito o próximo na liderança mas seu gênio e caráter duvidoso o fez ser descartado, estava traficando e cometendo crimes que não é do feitio de nenhum calon, todos da quadrilha foram punidos, Urbán perdeu todos os direitos e mais uma falha será exilado, dependendo da gravidade morto, somos nômades e não baderneiros.

Shukar Onde histórias criam vida. Descubra agora