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PaulaEntro em casa quer dizer na casa da minha irmã essa está no sofá, assim que entro se levanta mas francamente não estou com cabeça para suas neuras, apenas desvio e vou para meu quarto, tomo banho e me troco para o colégio, encontro Dário no c...

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Paula
Entro em casa quer dizer na casa da minha irmã essa está no sofá, assim que entro se levanta mas francamente não estou com cabeça para suas neuras, apenas desvio e vou para meu quarto, tomo banho e me troco para o colégio, encontro Dário no corredor apenas nos desejamos bom dia e ponto, seja lá o que aconteceu parece que ele e minha irmã também não estão legal, dá passagem para eu passar quando destranca a porta - Fiz panquecas não vão tomar café da manhã?
Nenhum dos dois responde, pegamos direção diferente, estava distraída sabe! Pensando em nada e tudo ao mesmo tempo quando uma moto cruza meu caminho, o capacete é me dado, sorrio
- Droboito cá (bom dia) meu ébano!
- Cá?!! - Digo meio insegura, me beija e ajuda colocar o capacete, Jasmina (Mina) e Tadeusz (Ted) também estão em suas motos, estou tão feliz que não vou ficar mais sozinha naquele inferno de colégio.
Todos param para observar os ciganos, rapidamente se tornam alvo de burburinhos, Gyo me estende a mão rapidamente aceito, os levo até a diretoria e quase infarto vamos estudar na mesma turma estou eufórica, enquanto eles conversam vou até o bebedor do corredor, bem plena bebendo minha aguinha quando sou cercada pelo bando de idiotas
- Aê 'tição - Penso, ótimo mais uma maneira racista pejorativa de me chamar, estão cada vez mais criativos, bando de babacas, sinto minha nuca arder a puta da Bianca me deu um peteleco, volto em mim
- Tá viajando putinha dos ciganos?
- Porque vocês não vão pra casa do caralho?
Se assustam porque geralmente fico calada mas realmente estou cansada - A quinta série já passou galera, abre essas mentes de vento, se permitam ser pessoas melhores ao invés de regredir, vão ler um livro, prestar atenção nas aulas e quem sabe encher essa cabeça de coisas relevantes e acabar com essas merdas que soltam pela boca de fossa!
- Como é que é? - Um dos fortinhos crescenoara cima de mim me agarra pelo colarinho - Tá pirando vadia...
Não termina, é jogado longe com um soco, todos vão se afastando Tadeusz se agachada até o grandão nocauteado - Quer uma boa luta? Enfrenta alguém do seu tamanho porco!
Gyo olha todos com desprezo e dá o intimado
- Qualquer um que incomodar minha deusa vai se arrepender amargamente, vou fazer questão de mostrar porque devem continuar nos temendo!
Mina joga o braço no meu ombro e me puxa para a sala de aula.

Tudo ocorrendo as mil maravilhas o único incomodo é o Hunter, desde da hora que entrei até agora não para de me encarar, Gyo percebe puxa a cadeira coloca em frente a mesa dele, cruza as pernas - Algum problema mauricinho?
Não responde só abaixa a cabeça mas Gyo não sai do lugar - Imaginei, tô ligado que gosta de perturbar os que considera inferiores e mais fracos, seu reinado acabou cara, vou fazer da sua vida um inferno, cada vítima sua será lembrado com angústia... Manda um beijinho para o seu irmão soube que virou bonequinha na prisão! Lá fora a gente se esbarra.

Não deixei ele cumprir essa promessa, detesto bullying e agora todos nós sofredores estávamos em paz, então não há necessidade de ficar intimidando as pessoas.
Dias correndo e tudo na perfeita paz, parece que enfim a vida sorriu pra mim, peço para ir ao banheiro, faço meu xixi, lavo as mãos quando estou saindo sou agarrada pelo braço e puxada para uma das salas vazias, levo uns segundos até entender o que está acontecendo é o Hunter, tampa minha boca e usa o corpo para me prender
- Calma! Não vou te machucar só quero te dá um aviso, esses ciganos não prestam fica longe deles, sei que sou um babaca mas não te odeio, não sou racista só... Eu gosto de você Paula, eu... Só fui um babaca até agora porque não queria desapontar meu pai.
Mordo a mão dele mas não consigo me soltar
- Seu desgraçado me larga! Sério Hunter já deu, chega cara está ridículo isso.
- Não! Você não entende os ciganos não são o que pensa e...
- Algum problema aqui?
Gyo está parado na porta, balança a cabeça e faz um barulhinho pavoroso com a boca - Shshshst! Você não aprende mesmo não é mauricinho?
Hunter me solta a tempo de pelo menos proteger o rosto, fico horrorizada vendo Gyo o massacrar, Hunter é do time de rugby, forte e grande, Gyo e esguio e aparentemente magro em comparação a ele mas mesmo assim nao6dou chances, antes que possa mata-lo consigo o tirar de cima dele, devido ao barulho atraímos a atenção do zelador fomos os três para a diretoria, de lá fui dispensada e instruída a voltar para sala, os dois ficaram na diretoria, contei aos primos apenas sorriram e disseram para eu ficar tranquila não ia dar em nada - Como podem está tranquilos? O Gyo pode ser expulso e fora que ele mexeu com o babaca do filho do prefeito, não é justo esse idiota sempre destruindo minha vida, tem...
Mina faz carinho na minha orelha ela tem essa mania já me acostumei - Relacha gaji (mulher não cigana) confia no seu garoto!
É esquisito mais consigo relaxar o olhar dela é como uma galáxia, depois de minutos intermináveis Gyo aparece dizendo que conversaram e tudo está bem que o mimado foi para o treino, pareceu tranquilo então mesmo abismada não toquei mais no assunto.

Poderia morar nos beijos e abraços do "meu namorado" é tão bom quando penso que tenho um namorado, amigos, que não estou só, falta fôlego então o afasto, sorri e tenta me beijar novamente o mantenho afastado - Cara você tem um fôlego incrível nem parece humano, eu preciso respirar.
- Por mim não desgrudaria dos seus lábios, do seu corpo, me fundiria a você Shukar! Não quer mesmo ir lá para o acampamento, juro que mantenho meu irmão longe!
- Não! Preciso estudar para a semana de testes e ter você ao meu lado só vai me desconcentrar.
Faz biquinho que não resisto e beijo, lhe dou tapa na bunda sobe na moto e vai embora.
Entro em casa sorrindo, ele me faz tão bem
- Boa tarde! - Tiro o sorriso do rosto, a situação em casa ainda é insustentável mas o casal finge bem, só me reservo, realmente detesto discussões e brigas atoas, desgastantes que não dão em nada.
- Boa tarde! - Deixo minha mochila no chão perto da escada e vou até o lavabo, lavo as maos6e o rosto e vou almoçar, os dois conversam algo que não presto a atenção estou noeu mundinho interno
- Paula, PAULA! - Volto em mim encaro minha irmã
- Está viajando! Terra chamando!
- Quê?!!
- Dá perguntou porque não cozinha mais, estamos com saudades dos seus doces.
- Pudim, nunca mais fez um pudim de leite em pó, divino.
Os encaro e dou a única resposta que tenho para meu desinteresse repentino - Essas coisas eu fazia por prazer mas desde que foi reforçado que moro de favor e aqui não é minha casa me sinto desconfortável e não quero ter que ficar pedindo permissão para coisas simples mas na padaria da esquina vende muitas sobremesas e não é tão caro assim, com licença!

Estou mudando, e só agora o senso de defesa pessoal parece está despertando, não importa a que custo não vou permitir as pessoas me machucar.

Shukar Onde histórias criam vida. Descubra agora