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— Eu não sei se o seu pai vai ficar feliz quando descobrir, Yeosang…

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— Eu não sei se o seu pai vai ficar feliz quando descobrir, Yeosang…

— Junghee! Por favor, eu nunca saí de casa sem te ter ao meu lado, e eu preciso viver a minha vida! Explorar os lugares, quando você não estiver disponível para mim, como irei fazer? Em caso de emergência, como irei para casa, sem saber nada desse lugar? Hum?

— Yeosang-

— Eu moro nesse lugar há doze anos! E não sei praticamente nada sobre, apenas o caminho de casa para o colégio, e de casa para a universidade. Isso é uma vergonha, Junghee!

— O seu pai me mataria, Yeo.

— Eu só quero andar de metrô! Não tem nada de mais nisso, nenhum problema. Por favor…

O homem de quase meia idade suspirou fundo, olhando para a estrada à sua frente. Sentia pena por Yeosang, o garoto vivia trancado em casa, proibido de sair por seu pai, seja para qual for o lugar; certamente, jamais trataria o seu filho de tal forma, por isso sentia-se na obrigação de permitir com que Yeosang viva enquanto estivesse ao seu lado. Afinal, não iria matar ninguém uma pequena caminhada.

— Tudo bem.— Kang sorriu grande, abraçando o mais velho um tanto quanto desajeitado devido ao banco entre os dois.— Mas tem uma condição.

— Pode falar.

— Estou te deixando no metrô, e irei te buscar aqui no final do dia.

— Junghee…

— É isso ou nada. Temos um acordo?— Yeosang pensou por um momento, mas cedeu. Aquilo já era de mais visando as regras idiotas e absurdas que seu pai colocava em sua vida.

— Obrigado, Junghee-hyung! Prometo que irei ficar lhe esperando no mesmo lugar ao final do dia.

— Eu espero que você cumpra com sua promessa.

— Desde quando eu quebrei uma promessa?

— Vá, vá! Ou vai acabar se atrasando.

Yeosang sorriu e rapidamente saiu do carro, acenando em despedida para o homem mais velho, o caminho para o metrô era o seu próximo destino.

Não foi tão difícil quanto pensou, as pessoas apesar de aos montes, eram calmas em sua maioria, e a sensação dessa “liberdade” momentânea, era gostosa de sentir. No final do dia estava retornando pelo mesmo caminho, no mesmo metrô, no mesmo vagão; e agradeceu por se recordar em qual deles deveria ir, caso contrário sua vida acabaria naquele mesmo dia.

No entanto, vangloriou sua vitória um pouco cedo de mais, pois agora se encontrava perdido em meio àqueles corredores; tão parecidos mas tão distintos ao mesmo tempo.

— Droga… O Junghee com certeza vai me matar.

Segurou com força a alça de sua mochila, mordendo os lábios enquanto tentava se localizar ali dentro, tendo um imenso fracasso em seus esforços. O sol, com certeza, já deveria estar se pondo do lado de fora, e Yeosang provavelmente estava atrasado para retornar para casa, coisa que seu pai repugna com todas as forças em seu corpo e alma.

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