Capítulo 2

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Prontinho novo capítulo postado, o começo ainda e pouco interessante, a partir do 3° capítulo que vão esquentar as coisas rsrsr....pfv deixem seus comentários.

O dia amanheceu o sol já teimava em penetrar pelo quarto de Juliane, quando ela incomodada com a claridade, se esconde por baixo do edredom. De repente se vira para o tic tac que não a despertou e tem um colapso, e lembra que teria que está em ponto na entrada da escola, para pegar a lista que Reny teria prometido lhe entregar, pois não estudavam na mesma classe. Então depressa se levantou, escovou os dentes, vestiu a calça malha escura e a camiseta azul clara com o logotipo da escola, penteou seu cabelo e deu uma última olhada no espelho.

Juliane tinha uma beleza própria, que diferenciava da irmã. O cabelo liso e comprido se identificava com o da Dona Ana, era um castanho avermelhado. Ela o usava geralmente preso como um rabo de cavalo. Sempre prendia os fios, com uma fita de cetim, da mesma cor da roupa que usava. A pele clara e os olhos eram cor de mel, diferente da Anamara que possui cabelos castanhos escuros curtos, e os olhos verdes claros, que herdara geneticamente do próprio pai.

As personalidades entre as irmãs também, eram distintas. Anamara já entrando na primeira fase da adolescência, se arruma bem pra ir à escola. Usava maquiagem, sempre realçando os olhos com a cor verde, e adorava usar pulseiras, colares e anéis. E fazia penteados diferentes para cada dia de aula. Juliane não era vaidosa, apenas gostava das suas fitas de cetim para prender o cabelo. Apesar da falta de interesse em querer se arrumar, os olhos grandes cor de mel e os cabelos com tom avermelhado, ressaltava a beleza natural da menina.

Juliane gostava de se aventurar pelo Bosque Maior, não importava o quanto poderia se sujar, apenas adorava correr pelo ar puro, subir em árvores e nadar no lago. E Anamara preferia ficar no centro do vilarejo, onde era localizado o comércio e o parque onde sempre havia pessoas apostando, típicos jogos de mesa. E outras tocando e cantando. Também existia o teatro de rua e os artistas locais, que exibia o talento usando pintura e desenho. Sempre que podia, ela se encontrava com as amigas naquele ambiente agitado.

Já pronta, com sua mochila, Juliane desceu até a cozinha pegou um pedaço de bolo feito por Naná, e saiu sem esperar a irmã.

- Minha filha, por que está com tanta pressa, você já fez seu desjejum?

- perguntou Dona Ana olhando para a filha preocupada, quando Julieta passou por ela na entrada da casa

- Já comi um pedaço de bolo mamãe, já vou indo por que tenho que pegar um livro que emprestei, na casa de uma amiga, antes de chegar na escola. - disse Juliane arrependida de ter mentido para a mãe, mas não podia dizer que estava planejando pegar uma lista que ia instruir a levar as ferramentas necessárias da fazenda para um lugar longe e abandonado. E que também era um segredo.

- Tome Cuidado e não se atrase. - disse Dona Ana a beijando na fronte.

Juliane respondeu balançando a cabeça e saiu correndo com sua mochila nas costas.

***

Ao chegar à escola, Juliane ficou esperando Reny no pátio como o combinado. Respirando ofegante por ter corrido, deixou a mochila cair no banco e apoiaram às duas mãos no joelho, foi então que sentiu alguém tocar no seu ombro, virou-se era seu amigo com um sorriso estampado no rosto.

- Posso saber por que está rindo? - perguntou Juliane

- É proibido rir agora? - disse ele afastando o cabelo que insistia em cair nos olhos

Juliane adorava quando ele fazia isso. Mas não entendia o porquê. Sem admitir qualquer reação sobre esse gesto, disse com tom de indiferença.

- Não quando estou sem fôlego e cansada.

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