QUEBRA DE TEMPOCecília monteiro feelings
Eu nunca vi o tom e a minha tia tão acelerados, nesses 7 dias eles conseguiram vender a fazenda, alugar um apartamento, trabalharam o dobro na fazenda antes de estar tudo acertado
E bom, nesse exato momento estou ajudando tom a levar as coisas pro caminhão, e surpreendentemente ele não vai vender, deve ser dependência emocional no caminhão né?
logo sinto a presença alguém se aproximando de nós saindo da casa com um pato nas mãos e tom se vira para
ver - ué manu, esse pato era pra ser vendido com os outros junto com a fazenda? - diz thomas olhando pra criançaeu não vou sem ele, e se eu não fizer amigos na escola? Quem vai me consolar? Eu vou levar sim - diz a mesma segurando o pato e fazendo careta - não vou sem o quack
mas será que pode criar pato no apartamento? Espera, quack? Você deu nome já? - olho incrédula e a mesma sorri saindo risada e se encostando no caminhão, e logo vejo esther trancando a casa com bento e o mesmo estava com summer, minha gata, o mesmo corre até mim e me entrega e logo se junta a manu, enquanto ouço a batida de thomas fechando a carroceria e entrando no caminhão, e logo entro junto ao mesmo do seu lado, enquanto os outros três foram atrás
agora aguardem essa longa viagem de 7 horas - diz thomas colocando o óculos escuros e balançando as mão, logo ligando o carro e bufo em resposta ao mesmo e ele me olha - ah não, não me contamine com a toxidade da sua adolescência, que tal a gente ouvir música - diz o mesmo ligando o rádio
coloca... - diz bento e o tom já coloca outra música - nossa que horror
o dia que eu saí de casa minha mãe me disse, filho vem cá - Esther começa a cantarolar a música
coloca uma coisa mais animada aí - digo pra tom arqueando as sobrancelhas e ouço um ronco atrás de mim, olho pra trás e vejo manu dormindo - caramba, entrou no carro, dormiu
Para sua informação Cecília torrez monteiro, eu não tenho controle do que toca na rádio, é só trocar de rádio - diz o mesmo abaixando os óculos olhando pra mim e logo olhando pro retrovisor e me aproximo do rádio mudando e parando em uma rádio desconhecida e ao reconhecer a música nós dois nos entre olhamos e demos um sorriso - nossa, mas essa aí é boa demais
Um tanto quanto másculo, mas com M maiúsculo - começo a cantarolar junto com a música e Thomas começa a me acompanharOlhem só os meus músculos, que com amor cutivei - o mesmo continua a música
E eu tenho que tampar os ouvidos das crianças na próxima frase? - diz Esther nos fazendo rir
Com as músicas, as discussões e as brincadeiras a viagem até que passou rápido, e nós já estávamos na frente do prédio, nosso novo lar, e eu cheguei com tempo de tomar um banho e ir pro Studio me apresentar pra banda, confesso que estou nervosa, mas quem não estaria?
Eu vou tomar banho primeiro - diz bento correndo pra dentro do prédio e manu corre juntoEu que vou - diz manu e esther segue os dois
Nenhum de vocês, primeiro quem vai tomar banho é a ceci e o tom, porque eles vão sair - diz a mulher e as crianças cruzam os braços
Bom, depois disso tudo eu finalmente tomei banho, coloquei uma roupa simples que sempre visto, mas tipo, simples pro lugar que eu morava, todos vão me olhar torto tenho certeza, preciso de roupas novas, pois eu estava indo com uma jardineira, como se eu fosse catar milho, ou ervilha, só faltou o meu chapéu de palha, thomas já tinha se vestido e estava lá embaixo me esperando, saio do apartamento e desço as escadas, infelizmente não tem elevador, porque a gente preferiu algo menos luxuoso, mas que fosse maior, com mais quartos, logo encontro tom com o caminhão parado, e logo abro a porta do passageiro me sentando ao lado do mais velho
acha que eu to muito fazendeira? - digo olhando pro mesmo apontando pra roupa
só por você estar indo pro studio de caminhão, você já está totalmente fazendeira - diz o mesmo rindo - mas olha só, isso faz você ser única no meio dos meninos, você é a menina fazendeira
dou uma leve risada observando o mesmo conduzir o veículo - e aliás, você arrumou emprego de que?
o mesmo me olha profundamente e fica quieto - matador de aluguel - o homem diz e logo arqueo minhas sobrancelhas fazendo o mesmo rir - mentira, eu vou trabalhar de caminhão de mudança por enquanto, e a minha mãe arrumou um trabalho de jardineira na prefeitura
uau, achei foda - digo sem perceber e o mesmo da uma gargalhada olhando pra mim
ja ta com linguajar de paulista, até palavrão fala - diz o mesmo rindo e logo para o carro - tá entregue, são 17:30, eu te busco as 19:30, sem choro
abro a porta olhando pro mesmo e saindo do caminhão - e se eu quiser ficar mais?
não vai querer - diz o mesmo sarcástico e logo fecho a porta do caminhão e o mais velho vai embora
Bom, eu segui o que dizeram no e-mail, entra no prédio, vai no elevador, aperta no 12 e vai no apartamento 160, foi o que eu fiz, bati na porta e ninguém atendia, até que mecho sem querer no tapete, e tinha um bilhete, e estava escrito:
"Olhe pra debaixo do tapete"
Logo faço o que o bilhete diz e encontro uma chave, e obviamente a testei na porta e deu certo, e quando abro sou surpreendida com uma câmera na minha cara e quatro garotos do lado de dentro do apartamento perto da porta
Abre um sorriso novata - diz um garoto com aparência asiática fazendo um flash sair da camera registrando minha cara de espanto
eu sou o Theo, esse cabeludo é Henrique, esse de óculos é o Pedro, e esse japonês é o Lucca, mas pode chamar de
omurinha - diz o garoto que se apresentava como theo apontando para cada umSerá que ela não fala? - cochicha o garoto com cabelo grande
Vocês estão assustando a menina - diz o menino moreno de óculos, pegando em minha mão e me puxando para dentro do apartamento - eles três são fora da casinha, eu sou o único normal, prazer pedro - diz o mesmo dando a mão pra me cumprimentar
Prazer Cecília, mas pode chamar de
lia - digo dando a mão para o mesmo retribuindo o cumprimentoEu sei - diz o mesmo e arqueo minhas sobrancelhas confusa - sem perguntas
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Notas da autora
CECILIA E PEDRO VÃO SER BFFS SIM
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REGISTRANDO SEU SORRISO, LUCCA OMURA
RomanceCecilia, uma garota que nasceu e mora no interior de minas gerais, que vive com sua tia e seus primos em uma fazenda distante no interior de minas gerais, após seus pais terem falecido num incêndio, e apenas deixado uma herança, um piano velho usado...