Lucca omura feelings
eu meio que dormi no colo da Cecília sem nem ao menos perceber, e por incrível que pareça ela não se incomodou, e por conta de não ter percebido eu acordo num pulo assustando a garota que estava ao meu
lado no telefoneo que foi? teve um pesadelo - diz a garota com uma voz doce virando o rosto para mim
eu já vivo num, mas não foi um pesadelo - falo e a mesma faz um beiço me fazendo dar um sorriso em resposta - que horas são?
o senhor dorminhoco dormiu a tarde inteira, e são 20:00 - diz a mesma em um tom brincalhão fazendo minha boca abrir - que foi?
primeiro, eu dormi demais e ta muito tarde pra você, segundo, cade a véia da minha mãe? não ouvi barulho nenhum dela zanzando pela casa - falo me levantando e abrindo a porta logo vendo que a mesma havia jogado todos os pratos no chão - fica aí cilia, eu vou ver o que tá rolando
a mesma concorda com a cabeça e começo a andar pela casa, vendo a porta do quarto da mulher aberta, a mesma estava deitada dormindo e tinha alguns remédios no criado mudo, e do lado da mesma na cama havia uma caixa com cartas escritas pela mulher, deu pra saber pela letra, mas a senhora não havia morrido, estava roncando, alto até demais, logo saio do quarto e pego uma pá e uma vassoura catando os pedaços de louça e jogando fora, e voltando para meu quarto para falar com Cecília
é, não vai dar pra você ficar aqui pra dormir, a minha mãe ta no pior estágio
dela - falo e a mesma me olha com uma expressão confusa arqueando as sobrancelhas - ela tomou uns remédios, tá meio dopada no quartose eu não vou ficar então você não vai também - diz a garota cruzando os braços e a olho com um olhar apreensivo - não quero saber, ela vai acordar e vai te maltratar, você vai comigo ou vou ficar aqui, deixa uma carta pra ela - a mesma faz uma pausa e a olho juntando as mãos - não tente insistir - bufo me dando por vencido e a mesma abre um sorriso se levantando da cama
mas amanhã eu já volto pra cá pra ver como ela tá, eu não posso simplesmente sumir só porque ela é louca - falo olhando pra garota e a mesma pega minha mochila e vai até o meu guarda-roupa - vai escolher as roupas pra mim é? que fofo
para - diz a mesma entre risos - você vai voltar quando eu quiser, agora quem manda em você sou eu - a mesma diz de uma forma irônica e eu arregalo os olhos - não negue, você sabe que eu mando, quem mandou me querer - diz a mesma e a respondo revirando os olhos - vou arrumar suas roupas sim, porque você fica se vestindo tudo descombinando, é azul com laranja, listra com bolinha, parece criança
depois disso se iniciou uma longa conversa, ou uma longa discussão, mas Cecília ligou para Thomas nos buscar, que surpreendentemente estava disposto a vir até aqui, e nós saímos de fininho da minha casa, pra onça não acordar, e o Thomas chegou, e conversa vem, conversa vai, Cecília contou pra ele o que aconteceu, e ele ficou bem surpreso, acho que a família deles tem uma relação muito boa e forte, mas logo a gente chega no apartamento dos monteiro, eles são tão receptivos
oh Lucca, você veio - diz Esther largando o pano de prato vindo me abraçar - o meu degustador favorito, o único que gosta da minha comida
nunca comi um nhoque mais gostoso do que o seu tia - falo logo desfazendo o abraço dando um sorriso em resposta pra mulher, logo sinto algo em meus pés e vejo que é bento agarrado em minha perna
vai brincar comigo de homem aranha? - diz a criança olhando pra mim com sua janelinhas amostra com um sorriso e sorrio em resposta concordando com a cabeça, logo olho pra frente e vejo manu colocando os dois dedos sobre o olho e apontando pra mim - ela é muito desconfiada, eu tenho medo
com o tempo ela se acostuma - diz Cecília se abaixando e tirando bento das minhas pernas - para de tentar roubar ele de mim, bento - diz a garota e a criança mostra a língua pra mesma - que desaforo
Cecilia monteiro feelings
mas enfim, vamos jantar, eu fiquei o dia inteiro trabalhando e não consegui almoçar, vê se pode - diz thomas se sentando na mesa e já pegando a comida e logo é interrompido por esther ao dar um tapa na sua mão
garoto, tem que orar primeiro - diz a mulher logo fechando os olhos dando a mão para mim e para Thomas, começando uma reza - agora podem comer
só voltar pra minha casa que eu esqueci tudo o que eu passei hoje, comemos e conversamos, como sempre fizemos, mas dessa vez parecia tão especial, mais do que as outras vezes, mas somos interrompidos por batidas na porta e logo Esther se levanta
eu atendo - diz a mesma indo até a porta e abrindo, dando de cara com uma mulher, pelo o que eu ouvi a voz, e a mesma estava gritando - quem é a senhora?
quem é a senhora digo eu - diz a mesma entrando na casa sem permissão - o celular do meu filho disse que ele estava aqui, não sei quem é você e não quero saber, cade ele - diz a mulher em um tom alto
senhora, não grite porque a gente vive em apartamento. - diz esther num tom educado e a outra mulher ignora - você é a senhora omura? - diz e a mesma concorda com a cabeça adentrando na sala de jantar e esther vai atrás dela
olha só, que bonito Lucca, fugindo de casa pra ir na casa dessa pirralha? - diz apontando pra mim - venha aqui agora, eu estou mandando e você tem que me obedecer - diz a mesma de uma forma dura e seca e o mesmo se levanta e vai até a mulher e ela segura em seu pulso - não quero você e o Lucca juntos, nem respirando o mesmo ar - diz a mulher apontando pra mim
mas a gente é da mesma banda e da mesma classe - falo de uma forma calma com uma expressão confusa
sua mãe não te ensinou que não pode responder os mais velhos? - diz a mulher logo virando pra Esther - você que é mãe dela, não ensinou não foi?
eu sou tia dela, a mãe dela não tá mais aqui - diz Esther olhando para mim e para a mulher com uma expressão apreensiva
nossa, além de pirralha e má influencia pro meu filho, ela ainda é órfã? - diz a mais velha num tom sarcástico - chega Lucca, vamos embora, lindo jantar o de vocês - diz olhando de cima a baixo pra mesa, e saindo da sala de jantar e saindo do apartamento em seguida
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Notas da autora
odeio essa doidona dessa mãe do omura, não esqueçam de votar e comentar!
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REGISTRANDO SEU SORRISO, LUCCA OMURA
RomanceCecilia, uma garota que nasceu e mora no interior de minas gerais, que vive com sua tia e seus primos em uma fazenda distante no interior de minas gerais, após seus pais terem falecido num incêndio, e apenas deixado uma herança, um piano velho usado...