55: ᴛᴏʏᴀ?

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Minha visão estava embaçada e minha cabeça doendo. Pisquei algumas vezes até conseguir focar a visão. Tentei mover minhas mãos, mas não consegui. Forcei meu corpo a se levantar, olhando em volta percebi que estava num cômodo isolado. Não tinha nada em volta, somente eu, o chão e as paredes. Nem janela tinha.

S/n: Mas o que...

Apoiei as costas na parede para me levantar. Na verdade, tinha uma coisa sim. Uma porta.
Minhas mãos estavam presas atrás de minhas costas, tentei usar minha super força para arrebentar as algemas mas falhei miseravelmente.

Por que não consigo usar meu poder?

Notei dois braceletes em meus pulsos. Por que caralhos colocaram braceletes e algemas em mim?

Ignorando isso, andei com dificuldade até a porta.

S/n: Aí!

De lado, joguei meu corpo contra a porta várias vezes.

S/n: Qual é, me tirem daqui!

Continuei gritando por um tempo, mas não tive resposta. Parecia que eu estava sozinha. Será que essa sala que estou é um porão?

Eu estava com Bakugou, aquela menininha e aquele homem esquisito. Como vim parar aqui?

Ah, me lembrei.
Acho que alguém me bateu com uma barra de ferro e depois disso eu apaguei.

Porra, quem fez isso vai se ver comigo.

S/n: Ei! Ei! EI! QUAL É, ABRAM AQUI!

Continuei sem resposta. Bati minha cabeça contra a porta e cerrei os dentes, irritada.

Será que fui capturada por vilões de novo? Se for isso, estou fodida.

Fechei os olhos e respirei fundo.
Me movi para a parede ao lado, me sentando no chão e me escorando nela. Não tem muito o que fazer, já que estou presa.

Instantes depois a porta foi aberta. Me apoiei com um joelho no chão, preparada para atacar.

Dabi: Fica paradinha aí.

O mesmo me olhou com uma expressão entediante.

S/n: Qual é a sua? Liga dos vilões de novo? Não cansam de me sequestrar, não?

Dabi: Precisamos conversar. – fechou a porta e se moveu até mim, se sentando em minha frente – Relaxa aí.

Arqueei uma sobrancelha, desconfiada.

Como assim conversar?

Me sentei de um jeito confortável, encarando-o. Já que não tenho o que fazer, só me resta obedecê-lo.

Dabi: Não se lembra de mim, S/n?

S/n: Lembro, você é o Dabi. Um vilão que faz parte da Liga insuportável.

Ele não respondeu, apenas me encarou seriamente.

Eita porra, imagina ele se irritar e me matar aqui e agora. Ah, foda-se. Não sou obrigada a ser simpática com um vilão.

Dabi ergueu a mão, tocando meu rosto.

S/n: Não me toca, cara. – afastei meu rosto de sua mão.

Dabi: Sou o Toya.

S/n: Quê?

Dabi: Realmente não se lembra?

S/n: Que porra de Toya?

Dabi: S/a(seu apelido).

Após dizer isso, Dabi tocou minha testa com o dedão.

S/n: Isso... – arregalei os olhos.

𝑰𝒕 𝒋𝒖𝒔𝒕 𝒉𝒂𝒑𝒑𝒆𝒏𝒆𝒅 - 𝑲𝑨𝑻𝑺𝑼𝑲𝑰 𝑩𝑨𝑲𝑼𝑮𝑶𝑼Onde histórias criam vida. Descubra agora