Cap - 11

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Jisung

Acordei no meio da madrugada com barulho de pessoas conversando, me virei e vi que Minho ainda dormia. Saio do meu quarto e desço até a cozinha para beber água. Enquanto estou bebendo água vejo duas pessoas caminhando para o meio do nada, elas estavam armadas e uma delas carregava uma pá, enquanto a outra carregava uma mochila, estranhei aquilo e resolvi segui-las, mas assim que pisei fora do chalé, senti um grande frio na espinha junto com uma sensação horrível de que algo ruim estava prestes a acontecer. Até cogitei em ir acordar Minho, mas minha vergonha era maior. Depois doque aconteceu na salinha, não tive coragem de falar com ele, aquilo era só uma forma de não sermos pegos e levei a sério demais.

Sempre fui muito emocionado, a ponto de ser fiel a ficante! Minho com certeza já estava costumado a beijar as pessoas, eu que agi como um surtado emocionado.

Começo a segui-los tentando fazer o mínimo barulho possível para não ser visto, ficamos uns 20 minutos andando, quando eles simplesmente pararam e começaram a cavar um buraco no chão. Me escondi atras de uma arvore, ficando agachado no chão para não ser visto.

- Tem certeza que isso vai dar certo? -  A pessoa que estava com a mochila diz, tirando a mesma de suas costas.

-  É claro que vai funcionar! Mas temos que pensar em um plano reserva mesmo assim. – o segundo diz, parando de cavar e pegando algo na mochila, que consegui ver que era uma bomba.

Quando vi aquele negócio sendo colocado no buraco e enterrado, comecei a andar de volta para o chalé, tinha que engolir minha vergonha e avisar Minho sobre o que estavam fazendo, até uma conversa deles me chamar a atenção.

- E o herdeiro? Temos que tirar ele do nosso caminho? Como vamos acabar com os Furieux sendo que assim que Jeong morrer outra pessoa vai assumir? E fique sabendo que ele é bem mais talentoso em relação ao uso de uma arma, temos um oponente bem forte e preparado, não vai ser fácil.

- Não se preocupe, assim que Jeong morrer, damos um jeito de acabar com ele antes mesmo que dele conseguir assumir, ou se tivermos a oportunidade, matamos ele no ataque. – Eles estavam planejando um ataque? Comecei a correr em direção ao chalé sem notar que estava fazendo muito barulho, um deles começou a me perseguir, mas fui mais rápido em entrar no chalé antes que me visse.

Assim que entrei, fechei a porta e me abaixei, tentando recuperar o folego, vi Minho aparecer na entrada da cozinha, com um rosto confuso, fiz sinal de silencio com as mãos e ouvi eles caminhando pelo lado de fora.

- Aonde ele foi parar?!

- Será que está lá dentro?

- Não ouvi nenhum barulho de porta quando estava correndo atrás dele, creio que não.

Ouso os dois indo em bora e suspiro aliviado. Minho se aproxima e estende a mão, me ajudando a levantar e me guia até o sofá.

- O que foi isso? – pergunta olhando diretamente para minhas mãos, que estavam tremendo.

- Eles estavam plantando bombas pelo acampamento, vão fazer algum ataque, eles querem você morto Minho. – disse com minha garganta trancada, como se um nó tivesse sido formado nela.

- Você tem certeza do que ouviu? – assenti e percebo que seu rosto se transformou em uma expressão de medo e raiva. – Toma uma água, se acalma, não vamos deixar que eles façam alguma coisa – o mais velho se levanta, indo na cozinha pegar uma água com açúcar para mim.

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Minutos se passaram e eu já estava mais calmo, olhei no relógio que ficava em cima a lareira e eram 05:27 da manhã, quando escutamos o primeiro estouro, que fez eu e Minho pularmos do sofá de susto, logo em seguida ouvimos os gritos de algumas pessoas.

- Corre lá em cima pegar as armas e os coletes! – Minho diz e eu faço como pediu. Abro o armário e pego os dois coletes a prova de balas, visto um deles e coloco a pistola Beretta no coldre, levando a outra para Minho junto com o colete dele.

Assim que desço as escadas, Minho estava espiando pela janela, e ouvimos o segundo estouro, dessa vez foi mais perto de nós.

- Me dá aqui rápido! – Minho vem até mim, pegando o colete e o veste, e pondo a arma em mãos. Mal tivermos tempo de nos organizar, quando um homem com um Rifle CBC arromba a porta do chalé, mas Minho foi mais rápido em atirar na cabeça do homem.

- Precisamos sair daqui, já avisei Changbin do ataque, ele está mandando reforços. – Minho se aproxima do homem morto no chão e pega sua arma.

Saímos do chalé e tudo estava um caos, pessoas correndo para fora do acampamento, pessoas mascaradas atirando, nunca vi algo tão horrível assim, tentamos correr ate nosso carro, mas uma vã chegou com pessoas com armas foda da janela atirando em tudo que vinha pela frente.

- JISUNG VEM! – corremos para atrás de um carro, mas acabo caindo no chão, após sentir uma dor muito forte no meu tornozelo, que me fez soltar um grito de dor. Minho me puxa pelos braços me colocando sentado atrás do carro, coloco a mão no lugar da dor, fechando os olhos pela grande dor que sentia, sentia o sangue escorrendo entre meus dedos e meu tornozelo latejar – puta merda... calma, tira mão. – Minho rasga um pedaço da sua camisa e faz uma compressa. – Jisung, tira a mão, se não pode piorar. – diz colocando sua mão sobre a minha e a afastando.

Sentia minha cabeça latejar, e meus olhos lacrimejarem, o mais velho tira minha mão do meu tornozelo e o pressiona com pedaço de pano. – ARGH!! MINHO PORRA!!

- Eu sei que tá doendo, mas vai ter que aguenta a te os outros chegarem, fica calmo. – Minho coloca novamente minha mão em cima da compressa improvisada – fica apertando para estaca o sangue, foi só de raspão, mas mesmo assim fez um baita corte. -  O mais velho pega sua arma novamente e se posiciona de joelhos, mas dando para atirar nos outros que atacavam.

Poucos minutos depois, outra vã chegou, mas dessa vez com soldados nosso, contra-atacando os Merchants.

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É isso gente, nada a declarar sobre esse cap, não gostei dele mas vou tentar melhorar no próximo.

Amor Profano- Minsung.Onde histórias criam vida. Descubra agora