O loiro soprou cada palavra com um ar sério, com olhos azuis faiscando, o ruivo ficar sem reação era bom demais, era tentador ser dominado assim, sentiu uma fisgada no estômago era estranho, não sabia dizer se era bom ou ruim. - Escutar aqui, eu só...
Olá! Demorei né? Bem, estamos muito felizes de estar de volta! Espero que vocês estejam todos bem e saudáveis.
Eu apreciou muito o carinho de cada um de vocês , meus amores.
Boa leitura a todos vocês e espero poder vê-lo lá embaixo se for possível.
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Não foi nem de longe a primeira vez que Aziraphale teve o mesmo sonho, duas vezes seguidas. Na primeira vez ele não deu muita importância. Na segunda o sonho persiste.
"Ah, Anjo, eu acho…Eu pensei que não gostasse de mim" ele fala sem fôlego ainda nos braços do Anjo. O aperto da mão em sua cintura era firme. "E, eu não gostei !!!" Ele deu um aperto ainda mais firme no mais alto que sorriu malicioso, segurando o sobretudo para não cair no chão. "Sei, eu vou fingir que acredito, agora onde a gente tá mesmo.
Foi um sonho, Apenas um sonho. Nada. Mas foi estranhamente sedutor. É difícil dizer ou traduzi o que esse maldito sonho quer dizer para Aziraphale. Talvez isso cesse com o tempo.
Aziraphale ainda deitado em sua cama, passou a mão no rosto e soltou uma respiração trêmula. Uma lufada de ar quente saiu de sua boca. Ele inspira e expira e levanta de sua cama e calça sua pantufa Azul e vai até o banheiro para tomar um banho para renovar suas energias. Ele entra no banho, deixa a água morna, acaricia sua pele macia. Uma vez de banho tomado, ele desliga o chuveiro e vai até o espelho embutido na parede, olha para seu rosto e nota uma pequena ruga no cantos dos olhos. Além das rugas, ele nota às olheiras enormes Debaixo das pálpebras. Seu rosto havia envelhecido em uma noite, bem mais do que havia envelhecido durante seus longos 39 anos já vivido.
Não havia motivo para alarme e preocupações sobre um simples sonho, certo? Mas essa já era a quinta vez que sonhava com o mesmo sonho e com a mesma pessoa. Isso estava ficando fora de controle.
Essa atração incontrolável lhe consumia a cada dia, desde a primeira vez que o viu: esse homem ruivo, de cabelos vermelhos sangrentos, de corpo deslumbrante e olhos dourados que conseguiu virar sua vida de cabeça para baixo em pouco menos de um dia.
Ele sabia que isso estava ficando fora de controle desde o momento no banheiro da mansão, sua atração por Crowley foi forte e intensa. O ruivo conseguiu despertar o pensamentos mais vorazes dentro dele que ele achava que nunca mais iria. Senti-lo tão forte e intenso a ponto de querer dobrar o ruivo na superfície mais próxima e domá-lo ao seu bel prazer. Ele sabia que se ele tocasse em Crowley intimamente, não conseguiria para não conseguiria deixá-lo ir, e isso é algo que ele não podia almejar. Ter Crowley, mesmo que fosse apenas para sexo casual, seria traí a si mesmo. E Fell não era assim, desprovido de responsabilidade e orgulho. Provavelmente seu orgulho lhe privará de muitas coisas futuras, mas ele sabe que seu caminho já foi traçado e moldado a outrora.
Aziraphale sabe que mesmo que se privar de tal desejo, é o certo a se fazer. Ele: não pode ceder a um desejo passageiro, algo que não levará a lugar algum. Ele não pode simplesmente sucumbir e deixar-se arrastar com o submundo dos perdidos. Esse sentimento de possuir, de ter, não vai durar para sempre. Nada dura para sempre. E Aziraphale só pode se apegar a esse fio de sanidade para seguir e andar rumo à realidade de sua vida confortável.