capítulo 12

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Olá, como você está? Eu prometi postar no domingo, mas infelizmente não consegui entregar o capítulo. Eu até escrevi, e foi quando eu fiquei doente 🤕. Então, tive a chance de reler o capítulo, e quando eu vi, odiei a demora e a angústia. Sem pressão, escrevi um capítulo novinho.

Não me odeiem, leitores.

Estou bem melhor agora. 😇

Aviso: as coisas estão se ajeitando. Não há um aviso muito específico para isso.

Obrigada por me ler.







– O que você acha do iate? Está tudo do seu agrado, meu doce? – A voz suave de seu marido corrompeu a leveza do ar calmo. A brisa salgada do mar mascarava as verdades não ditas nos lábios de Sandalphon; posse era tudo o que Aziraphale conseguia sentir quando ele falava "meu doce". Ele está tentando, Aziraphale… As vozes em sua cabeça falavam de promessas antigas, verdades não ditas e, por fim, esperança. Ele poderia se agarrar a essa promessa silenciosa do marido e esperar o melhor. "Ele está tentando." O loiro quer acreditar que ele está buscando consertos e reparos em seu frágil casamento. Foi o próprio marido quem os levou à ruína.

Desgastando o fio vermelho da confiança que Aziraphale depositou nele todos esses anos, Sandalphon retribuiu a confiança com insegurança, confundindo amor e cuidado com posse, confundindo cuidado com prender e limitar sua liberdade. Enquanto Aziraphale dedicava todo seu tempo e dedicação à família, cuidando de todos ao seu redor, esquecia-se de cuidar de si mesmo. Sandalphon exerceu poder sobre ele; seu passo era vigiado por Luccas e suas ligações controladas por Sandalphon. Sandalphon lhe dava a desculpa de que era para seu próprio bem. “Eu só quero cuidar de você, meu amor.” E ele acreditou. Acreditou cegamente que estava sendo protegido e amado, mas era tudo uma questão de posse; era uma maneira de controlá-lo.

Com um suspiro fraco, assim como o sopro das ondas batendo repetidamente no barco, um lampejo de tristeza atravessou seu olhar. Sandalphon estava olhando para ele, esperando uma resposta.

– É tudo maravilhoso, meu querido. – Sentindo o peso sob seus ombros e o olhar de todos queimando em suas costas, o loiro deu ao marido um sorriso hesitante e um leve roçar de lábios em sua bochecha. Mas, para Sandalphon, não foi o suficiente, e ele puxou Aziraphale para um beijo carinhoso e possessivo.

– E é tudo seu, meu doce. Você merece só o melhor. – Declarou Sandalphon. Um sorriso predatório banhou seu rosto, e isso não passou despercebido aos olhos do loiro.

– Obrigada, querido. – Virando-se para o corredor de luzes azuis que seguia iluminando o interior da embarcação, ele sentiu os braços do marido em sua cintura, um toque sutil, mas ao mesmo tempo possessivo.

– Bobagem, você merece o mundo e eu pretendo dar tudo a você. – Prometeu firme. Sandalphon roçou os lábios em seu ouvido, o gesto enviando um arrepio para sua espinha. Um calafrio percorreu todo o seu corpo. Sandalphon aumentou seu aperto em sua cintura, firmando sua posse sob ele. Envergonhado, o loiro se apressou em guiar o marido para o quarto principal. Ele jura que o seu sobrinho sussurrou algo no ouvido de Crowley. Aziraphale não gostou nada dessa proximidade entre eles.

– Eu vou colocar uma sunga e aproveitar esse sol maravilhoso. – Seu sobrinho deu uma olhada no mar azul e depois voltou sua atenção para Crowley. Ele deu uma lambida no lábio, olhando o corpo do ruivo mais do que o apropriado, na opinião do loiro.

Incontrolável Love good omens ( Em Revisao)Onde histórias criam vida. Descubra agora