𝑰𝑴𝑨𝑮𝑰𝑵𝑬𝑺 ( 𝘚𝘪𝘮𝘰𝘯 '𝘎𝘩𝘰𝘴𝘵' 𝘙𝘪𝘭𝘦𝘺 ) +18

𝐂𝐨𝐞𝐥𝐢𝐧𝐡𝐚 - 𝐆𝐡𝐨𝐬𝐭 🐰

💀 | 𝑰𝑴𝑨𝑮𝑰𝑵𝑬 - 𝑺𝒊𝒎𝒐𝒏 '𝑮𝒉𝒐𝒔𝒕' 𝑹𝒊𝒍𝒆𝒚

❗AVISOS 🔞:
~ Conteúdo sexual e palavrões.

:: Imagines grande! 2395 caracteres.

“Coelinha”

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JÁ SE FAZIAM UM TEMPO DESDE QUE FUI RECRUTADA COMO A NOVA SARGENTA DAS FORÇAS ESPECIAIS, Desde que entrei nessa equipe, eu me dei bem com todos os integrantes, passamos de ter uma relação profissional para uma relação de família, era como se fossemos uma família, uma família bem estranha. Mas em uma família sempre há um parente que não nos damos bem, e esse "parente" era o Tenente Ghost, batizado como Simon Riley.

Havia uma discussão entre nós dois sempre que tínhamos a oportunidade, sempre brigando, apontando os defeitos um do outro ou até mesmo pondo a culpa entre si, quando íamos a uma missão fracassada. Era raro termos uma conversa sem provocações ou xingamentos, na verdade, isso nunca aconteceu.

Eu estava em meu escritório na base, cuidando das minhas pilhas de papeladas, mas como todo documento, esses precisavam da assinatura de alguém de patente maior, e infelizmente ele era meu maldito superior.

Era por volta das 18 horas, todos escalados do dia estavam em seu treinamento. Imaginando que Ghost estava no campo de treinamento, eu marchei até seu escritório, sem me importar em bater ou não. Segurando uma pilha de papéis na mão, eu caminhei até sua mesa no centro do escritório, estava escuro, o lugar sendo iluminado apenas por um pequeno abajur sobre a mesa. Eu podia sentir um cheiro forte de cigarro barato, misturado com whisky.

Eu estava prestes a virar nos calcanhares para sair, quando duas mãos enluvadas me giraram, me fazendo bater a bunda com força contra a mesa, eu me dei de cara com o dono do escritório. Usando sua habitual balaclava com estampa de caveira e um moletom preto. Ele me olhava com os olhos semi cerrados, escondendo suas linhas de expressão por baixo daquela tinta preta em volta dos seus olhos.

"Não sabe bater?" — Ele rosnou entre os lábios, enquanto seus olhos me olhavam de cima a baixo. Suas duas mãos ainda estavam em cada lado do meu corpo, me deixando presa entre ele e a mesa.

"Não é como se esse lugar fosse privado." - Eu rebati, sustentando seu olhar.

"Foda-se, é o meu escritório. Eu não entro no seu sem bater."

"Você não entra no meu escritório." - Eu respondi imediatamente, fazendo ele expressar um resquício de sorriso por baixo da máscara.

"Tem razão, eu não entro. Não é do meu feitio ver gente transando." - Ele cuspiu as últimas palavras como se fosse uma provocação insolente.

Franzi o cenho, confusa com o que disse. 'Que diabos esse filha da puta está insinuando?'.

"Acho que não entendi." - Eu cerrei os olhos ligeiramente, cruzando os braços sobre o peito.

"Não se faça de boba, todos sabem que você é a coelhinha do quartel." 

Coelhinha? suas palavras criaram um triplex na minha cabeça. Eu já ouvi infinitas insultos dele, mas esse era de mais. "Coelinha", é como é conhecida as famosas mulheres que abrem as pernas para qualquer um, o brinquedo de diversão coletivo.

"Que merda você disse?!" - Eu silibei com um olhar irritado, descruzando os braços para empurrar seu peito para longe, no qual não se mexeu nem um centímetro.