[6] Intensidades

1.5K 196 34
                                    

ARIELE SANTOS

Era o melhor dia da minha vida!

Rebeca me beijava como se sua vida dependesse disso, seus lábios tinham gosto do brigadeiro e de pipoca, se for um sonho não quero nunca acordar.

Nossas línguas brigavam por espaço, enquanto eu segurava sua cintura com força, tanta que ela arfa na minha boca. Peguei sua nuca, enquanto minha outra foi até o seu quadril.

A deitei na cama, minha mente estava nublada e não conseguia pensar direito.

Sustentei o peso do meu corpo nos braços para não esmagar ela. Enquanto devorava sua boca. Estava começando a me excitar e então decidi que estava indo muito rápido.

Nos separamos por falta de ar novamente. Mas nossas bocas , dei algumas mordidas no seu lábio inferior. Nos sentamos ainda grudadas uma na outra.

Rebeca abriu um sorrisinho envergonhado e escondeu o rosto no meu pescoço.

- O que foi? - Perguntei alisando suas costas.

- Nada - Resmungou, sua respiração quente contra meu pescoço me fez arrepiar.

Ficamos alguns minutos em silêncio, o filme já tinha acabado e passava os créditos. Continuamos abraçadas. Até que ela se separou de mim, desligando a TV e pegando as vasilhas que sujamos.

Tudo isso sem olhar um segundo se quer na minha cara.

- Rebeca, olha pra mim - Pedi meio aflita, pensando que ela não gostou e que provavelmente está sentindo nojo de mim.

- Estou te olhando - Se virou com aquele mesmo sorriso pequeno, mas não consegue sustentar o olhar e desvia seu novo.

- Preta - Puxei sua mão, a aproximando do meu corpo em cima da cama - Você não gostou? - Perguntei séria.

- Eu gostei sim Ariele é que...eu estou com vergonha - Revelou, sorrio aliviada, espantando os pensamentos ruins.

- Não precisa ficar com vergonha - Acarinhei seu rosto, ela fechou os olhos. Aproveitei para deixar um selar no seu nariz, ela rir, fofa.

Suspirei olhando a hora, estava ficando tarde e daqui a pouco as garotas voltariam.

- Preciso ir - Anunciei com decepção, Rebeca abriu os olhos.

- Fica mais um pouco - Pediu quase manhosa, segurou minha mão.

- Eu gostaria muito preta mas logo as meninas chegarão - Ela assentiu, se levantando junto comigo.

- Tem razão - Suspirou, ficamos uma de frente pra outra, e só naquele momento eu notei o quanto ela era baixinha comparada a mim - Boa noite.

E então ela me beija de novo, agarrando meu pescoço, eu claro, retribui com vontade, segurando novamente sua cintura definida.

Havia se tornado minha nova tara.

Rapidamente ela separa nossos lábios e com um sorriso, me acompanha até a porta.

- Boa noite preta - Falei carinhosa, sentindo um aperto no peito, que não deveria deixar ela sozinha agora.

- Boa noite Ari - Também diz sempre sorrindo, daquele jeito que deixava meu coração iluminado. E então ela fecha a porta.

𝐑𝐄𝐃𝐄𝐍𝐂𝐀𝐎 • 𝐑𝐄𝐁𝐄𝐂𝐀 𝐀𝐍𝐃𝐑𝐀𝐃𝐄 Onde histórias criam vida. Descubra agora