[5] Filme, pipoca e brigadeiro

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ARIELE SANTOS

Nesses últimos dois dias não tenho visto Rebeca. Estava preocupada mas não mandava mensagem, tinha medo de mandar e não obter resposta. Além do que havia saído notícias sobre a nossa pequena fuga para restaurante, o que resultou em muitos comentários negativos por partes das pessoas.

Viria apenas hoje que seria a final por equipes da Ginástica Artística e confesso estava nervosa.

- Ariele para de andar para lá e para cá! Está me deixando tonta! - Grazi se irrita, já estava quase na hora.

- Eu não consigo - Falei aflita, mordendo o lábio inferior.

- Parece até que você nunca conheceu a Rebeca que está indo se casar com ela - Ela zomba logo se levantando da minha cama.

- Não nos falamos há dois dias.

- Porquê você não mandou mensagem né - Diz óbvia - Já disse Ariele, se quer ter um vínculo com a Rebeca, tem que parar com essas inseguranças.

- Não é fácil assim você sabe - Resmunguei, sentando na minha cama.

- Eu sei que não, mas você precisa tentar - Olhou o celular - Já está quase na hora, porque não manda uma mensagem? Talvez ela ainda esteja online.

Respirei fundo umas duas vezes, antes de abrir a nossa conversa e enviar uma mensagem com receio.

\\\

Eu

Oi

Preta 🖤

Oi Ariele

Eu

Tudo bem?

Preta 🖤

Não muito mas tenho que está
Mais tarde vai ter a final

Eu

O que houve?

Preta 🖤

Nada
Vai aparecer hoje?

Eu

Claro
Vou torcer muito por vocês

Preta 🖤

Tá bom, espero que venha mesmo.

///

Não trocamos mais nenhuma mensagem, eu sentia que havia algo de errado com ela.

Cheguei a conclusão de quê deveríamos conversar depois das disputas. Quando deu a hora, eu e Grazi saímos da Vila Olímpica em direção ao ginásio.

Minha irmã parecia muito calma, amanhã terá a disputa por equipes no judô também e eu não sei se aguentaria mais uma roubalheira, capaz de eu ir no tatame bater no juiz.

Chegamos ao ginásio e como sempre estava cheio, com jornalistas da globo em alguma parte para entrevistar o atleta. Não tinha como sentar no alto, então nos acomodamos nos bancos mais baixos mesmo.

𝐑𝐄𝐃𝐄𝐍𝐂𝐀𝐎 • 𝐑𝐄𝐁𝐄𝐂𝐀 𝐀𝐍𝐃𝐑𝐀𝐃𝐄 Onde histórias criam vida. Descubra agora