A inconveniência das pessoas com o término de Johnny e Winona

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— Então, você está em um bar e vai ao banheiro para fazer xixi, certo? — diz Johnny Depp, soltando a fumaça de um cigarro em nossa mesa em uma lanchonete na moderna Avenida Melrose de Los Angeles. — E você está de pé no mictório com seu pau na mão e um cara vem até você e diz: 'Ei, como você e Winona estão?' Tipo... pelo amor de Deus! Isso é o que eu chamo de 'A Síndrome da Vitrine' tem que ser tratado porque, afinal, se você está nos olhos do público, esse tipo de coisa... bem, só vem com a fama, sabe? Mas cara... em um banheiro público?

Como você e Winona estão?

Ele ri, acende um cigarro e responde.
— Em um certo ponto, essas coisas não são realmente da conta de mais ninguém. Há certas coisas sobre as quais você simplesmente não quer falar. Eu tenho que me culpar parcialmente pela situação, todos esses rumores. Digamos que meu erro, desde o início, foi pensar que eu poderia fazer entrevistas, falar sobre isso e ser bastante aberto. Mas eu fazer isso começou toda uma cadeia de eventos que eram meio perturbadores. De alguma forma, deu às pessoas na rua - estranhos totais - a chave para abrir minha caixinha de tesouro. Eu sei que isso soa chorão, e eu não quero dizer isso, mas pode ser muito injusto com as pessoas envolvidas."

Ele dá de ombros, sorri e diz:
— Tudo... sabe... está bem. Para o público ou para as pessoas em Hollywood, não parece que estamos juntos às vezes, porque ela está trabalhando lá enquanto eu estou aqui ou estou em outro lugar trabalhando enquanto ela está aqui. Nós não vamos a muitos lugares juntos. Eu fui uma vez quando ela estava fora da cidade e foi tipo uma coisa sobre o ensino médio. Tipo, eu nunca iria até outro ator ou qualquer pessoa e diria 'Como está o seu romance?' Ou 'Quando foi a última vez que vocês dois . . . ?'

Rare Old Interviews | JOHNNY DEPPOnde histórias criam vida. Descubra agora