OUR LOVE - MARRIED LIFE

UMA PAUSA ENTRE LINHAS

Ei gente, essa é a segunda one shot dessa coleção.

Vamos ver um pouquinho do Colin como papai e um marido atencioso, espero que gostem!

Sugestão de música para o hot 🎧
Loose Control - Vitamin String Quartet

Um cheiro da Gabi 💗

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Colin estava de pé, embalando suavemente o pequeno Elliot em seus braços. Sempre teve um dom natural para lidar com crianças e, por muito tempo, sonhou em formar uma família com uma mulher que o amasse profundamente. Agora, casado com Penélope, sentia-se completamente realizado, e a perspectiva de um futuro ao lado dela e de seus filhos enchia seu coração de alegria.

Nos últimos dias, Elliot vinha tendo dificuldades para dormir, o que preocupava Colin e Penélope. Em uma noite, Colin teve a ideia de cantarolar algumas canções para o filho, e percebeu que sua voz acalmava o bebê, fazendo-o adormecer profundamente. Era raro um bebê tão pequeno dormir a noite inteira, mas, depois de ser amamentado por Penélope e entregue ao pai para o momento noturno, Elliot só despertava na manhã seguinte.

Esse novo ritual noturno era um alívio, pois permitia a Colin aproveitar a companhia de sua esposa pelo restante da noite, antes de finalmente adormecerem juntos. Ao colocar Elliot cuidadosamente no berço, Colin contemplou o rosto de seu primogênito, uma perfeita combinação de ambos os pais. Os olhos, sem dúvida, eram herdados dele, mas a boca e o cabelo ruivo eram presentes do universo, confirmando tudo o que ele havia sonhado antes mesmo de reunir coragem para declarar seu amor.

Ele fez um sinal para a criada, indicando que estava saindo do quarto do bebê. A criada sempre se admirava com o cuidado de Colin, uma vez que ela mesma poderia realizar muitas das tarefas ligadas ao bebê, mas Colin fazia questão de participar ativamente. Outra preocupação de Colin era de garantir o bem estar de Penélope em todas as ocasiões, ele costumava pensar que ela já tinha feito o trabalho mais difícil que era gerar seu filho e eles tinham planos de gerar quantos filhos fossem desejosos pelos próximos anos. Mesmo que isso o colocasse em uma posição de maior cuidado com ela certamente era um prazer trazer conforto a sua esposa.

Ele caminhou tranquilamente pela residência e, em poucos passos, já estava no hall de entrada dos aposentos do casal. A mudança para a casa Featherington foi uma surpresa agradável na vida de casados, especialmente porque seu primeiro filho agora possuía o título de barão. Colin havia transferido a sogra para uma propriedade recentemente adquirida, uma casa confortável para uma viúva. No entanto, isso não impedia Portia de fazer visitas frequentes, sempre com o pretexto de passar um tempo com o neto.

Penélope havia entregue o pequeno Elliot a Colin e se retirado para tomar um banho. Embora não fosse necessário, Penélope insistia em amamentar o filho, mesmo que pudessem facilmente contratar várias amas de leite. Para ela, amamentar era mais do que uma necessidade física; era um momento de intimidade e de fortalecimento do vínculo com Elliot. Toda vez que ele mamava e a olhava com seus grandes olhos azuis herdados do pai, Penélope sentia uma profunda satisfação. Ter Colin como marido havia sido seu sonho por muitos anos, e vê-lo como pai lhe trazia a sensação de estar vivendo em um paraíso, seu paraíso particular.

Colin, imaginando que Pen já estivesse pronta para dormir, esperava encontrá-la na cama com um livro em mãos, como fazia quase todas as noites. Mas, desta vez, ele foi surpreendido.

Toc. Toc.

— O que minha linda esposa está aprontando? — Colin perguntou, entrando no quarto de mansinho e encontrando Penélope, deslumbrante em seu robe azul. Ele sempre notava como ela parecia ainda mais radiante após a gestação, com a pele iluminada e os seios mais cheios. Apenas vê-la foi o bastante para reacender um desejo ardente. Ela estava concentrada em uma pilha de papéis, segurando a pena entre os dedos, com uma expressão preocupada. Ao ouvir a voz dele, ela levanta o olhar e sorri carinhosamente.