Agatha, amiga antiga de Nathalia volta para São Paulo para termina a faculdade de dança e começa a morar no mesmo prédio que a Nathalia que começou a namorar com brennuz e morar com ele e ela começa a conhecer novamente o mundo das batalhas.
Nathal...
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Agatha Nunez
𝑺𝒆𝒙𝒕𝒂 𝒇𝒆𝒊𝒓𝒂 𝟕:𝟎𝟎 𝑨𝑴
ᴏ ʀᴇʟᴏ́ɢɪᴏ ᴍᴀʀᴄᴀᴠᴀ 7 ʜᴏʀᴀꜱ ᴅᴀ ᴍᴀɴʜᴀ̃, ᴇ ᴇᴜ ᴊᴀ́ ᴇꜱᴛᴀᴠᴀ ᴅᴇ ᴘᴇ́, o coração pulsando em um ritmo acelerado. Hoje era o dia da minha apresentação individual na faculdade de dança, o momento que eu tinha treinado por dias, que eu tinha ficado toda machucada. As noites em claro, os ensaios intermináveis e a busca por cada movimento perfeito passaram pela minha mente como um filme em câmera lenta. A ansiedade era palpável, mas também havia uma centelha de empolgação que me impulsionava.
Enquanto me arrumava, olhei no espelho e respirei fundo. O refletor que iluminaria o palco hoje era o mesmo que havia me visto tropeçar e me levantar inúmeras vezes. Escolhi meu figurino com cuidado: uma leg preta, regata branca e um blusão por cima, ideal para a coreografia que eu havia criado. A música que me acompanharia era uma mistura de emoções, capaz de transparecer tudo o que eu estava sentido naqueles dias.
Enquato terminava de comer para ir, eu me lembrava do beijo do apollo que provei novamente ontem. A memória daquele momento ainda me perseguia. O jeito como ele me olhou antes de se aproximar, o desespero do beijo, a forma como ele me fez me sentir, tudo isso ficou gravado em minha mente. Mas a culpa continuava a me assombrar. Como pude deixar que isso acontecesse? Como pude trair a kath? Como pude trair a mim mesma?
Enquanto eu comia, lembrando daquela noite, percebi que não poderia ignorar os sentimentos conflitantes que surgiram, mas eu queria ignorar e iria ignorar até não aguentar mais. O beijo com Apollo não era apenas um simples ato; era um reflexo das minhas inseguranças, dos meus desejos não correspondidos e da confusão que pairava em meu coração. A atração por Apollo era inegável, mas a culpa que sentia tornava tudo mais complicado.
Termino de comer e tento ignora esse sentimento e vou para a faculdade. Meu coração estava quase pulando do meu corpo de tanto nervosismo. Com o tempo escorrendo, fui para a sala de ensaio. O lugar estava vazio, exceto pelo som da minha respiração e do eco dos meus passos. A solidão do espaço me confortava, e eu me permiti dançar um pouco antes do grande momento. Repasso alguns passos que estavam me travando na coreografia.
Chegou a hora de me dirigir a sala de dança oficial. O caminho era familiar, mas, ao mesmo tempo, cada vez mais dificil. As paredes do corredor refletiam a energia de todos os dançarinos que já passaram por ali. Ao entrar no backstage, a adrenalina tomou conta de mim. Encontrei alguns colegas que também se preparavam para suas apresentações, e isso me deu um impulso extra, mas o nervosismo ainda era grande o bastante
Quando finalmente escutei meu nome sendo chamado, meu coração disparou. O palco, iluminado e acolhedor, parecia me convidar. A música começou a tocar, e com isso, deixei a ansiedade para trás. A cada passo, eu me entregava completamente à dança, permitindo que meu corpo se expressasse livremente oque eu estava sentindo. Era como se o mundo lá fora tivesse desaparecido, e eu estivesse em um universo só meu.