𝐒𝐈𝐍𝐎𝐏𝐒𝐄:
Han Jisung é um cantor e ator muito famoso, é assumidamente gay e agora irá estrear em um novo dorama de sucesso. Han é convidado para participar da festa de véspera de Ano Novo em Hollywood, mas infelizmente é um convite para dois e...
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Seungri mandou uma mensagem no dia anterior, pouco antes das onze da noite. Eles estavam ensaiando um texto, Seungmin lia e tentava interpretar fazendo gestos exagerados com as mãos, mas sempre acabava rindo e fazendo-os voltar para o início do script. Ele realmente não nasceu para a atuação, ao contrário de Han que, mesmo sendo somente um ensaio para gravar as falas, atuava como se estivesse no filme.
— Para de rir! — Exclamou o ator totalmente enfezado, mas deu um sorriso.
— Desculpa. — Pediu o outro tentando controlar o riso. — Mas é impossível não rir imitando essas ações.
— Ainda bem que você seguiu a carreira de cantor.
— Tenho que concordar. - Balançou a cabeça, finalmente conseguiu parar de rir. - Vamos tentar outra vez.
Assim que a mensagem chegou, acabou completamente com o clima descontraído. Han decidiu que é melhor parar por hoje, já que no outro dia, teriam que acordar cedo, pois a reunião foi marcada para às nove da manhã, sua voz é tensa e suas feições estão fechadas. O cantor não entendeu o que tinha naquela simples mensagem com três palavras marcando um encontro que afetou tanto o outro, mas não discutiu. Eles se deitaram, porém diferente do usual nenhum dos dois falou ou deitaram perto um do outro, Han manteve uma distância considerável como se o moreno tivesse alguma doença transmissível.
Uma estranha sensação de déjà vu toma conta do ator assim que ele e Seungmin deixaram sua casa para irem para a reunião. Ele se lembrava claramente de quando, no dia primeiro de janeiro, teve que ir até uma reunião onde os dois começariam a ter um relacionamento falso. Naquele dia nunca imaginou até que ponto as coisas chegariam e nem que gostaria tanto de Kim como gosta. A vida às vezes é engraçada. No entanto, ao contrário daquele dia, sabe exatamente o que estava indo fazer nessa reunião, e por isso, não consegue olhar diretamente nos olhos do outro.
Ele demorou para aceitar essa alternativa, não era a melhor de todas e nem a menos dolorosa, mas precisava ser feita. É como retirar um band-aid, o melhor jeito é feito da forma mais rápida, mas isso não impede de sentir dor. Quase tem que admitir que os fins justificam os meios. Isso o deixava apavorado e se sentindo como um crápula. Sentindo-se como Sunghoon.
Os dois saíram do carro e seguiram para o escritório de Seungri, o nome Lee gravado na porta nunca pareceu tão assustador. Seu coração estava batendo rápido contra o seu peito, enquanto temia as pessoas que podiam se machucar ao entrar naquela sala. O seu empresário estava atrás da sua mesa com os olhos focados no computador, mas não estava digitando nada, apenas olhando para tela para não precisar encarar o empresário de Seungmin que estava olhando distraidamente pela janela. Lee se levantou arrumando seu terno impecável, ele lhes dirigiu um sorriso e Jisung tem vontade de socar a cara dele. Como pode estar sorrindo em uma situação dessas?
