Katsuki Bakugou trabalha para um dos homens mais perigosos do Japão como Assassino de Aluguel. A vida que leva é repleta de riscos e decisões fatais, onde cada missão pode ser a última. Em um dia comum, enquanto se prepara para mais um trabalho, ele...
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𝐊𝐚𝐭𝐬𝐮𝐤𝐢 𝐁𝐚𝐤𝐮𝐠𝐨𝐮
Andei até a mesa de meu chefe, me sentando na cadeira de couro desgastada. Ele despejou um pouco de whisky em seu copo, o líquido âmbar refletindo a luz suave do abajur. Bebeu com avareza, deixando o gosto forte e amadeirado invadir sua boca. Seus olhos se voltaram para mim — Imagino que saiba o porquê de estar aqui — disse ele, sua voz firme como aço, e seu olhar penetrante. Não era à toa que era considerado um dos homens mais perigosos do Japão.
— Cadê ele? — Perguntei, a impaciência começando a transparecer na minha voz.
Foi quando senti uma presença se aproximar atrás de mim. Ele tinha cabelo vermelho vivo, preso em um coque samurai que destacava seu rosto angular e decidido. Tatuagens intrincadas adornavam seu rosto, abaixo dos olhos, e seus braços estavam cobertos por desenhos. Sua mão também exibia tatuagens, como se cada traço tivesse um significado especial. Os olhos dele possuíam uma tonalidade semelhante ao sangue, levemente puxados — Este é Eijiro Kirishima, seu novo parceiro de trabalho
Eu o conhecia bem, talvez mais do que gostaria. Desde os nossos primeiros dias na escola, Eijiro era uma figura galanteadora, sempre cercado por garotas que riam de suas piadas e se encantavam com seu jeito de flertar. Ele era totalmente diferente de mim; enquanto eu me mantinha reservado, Eijiro era um galanteador nato, sempre pronto para conquistar e logo após quebrar corações.
Competíamos em tudo — pelo menos eu competia com ele. Era como se cada pequena conquista minha fosse um passo em direção a um ideal que parecia sempre fora de alcance. Quando ele tirava notas altas com facilidade, eu me esforçava ao máximo para acompanhar.
Algo dentro de mim já pressentia que haveria mais do que apenas trabalho em nosso caminho.
— Eu já tenho algo para vocês — Acendeu um cigarro com habilidade. A chama dançou por um instante antes de se transformar em fumaça que ele soltou lentamente, como se estivesse ponderando a importância do que diria a seguir. Retirou de uma de suas pastas a foto de um homem de cabelos desgrenhados, sua expressão era sombria e desafiadora — Este é Ryo Yamazaki, ele é dono de uma das maiores empresas de IA — continuou, com seu olhar fixo na imagem enquanto o tom de sua voz se tornava mais sério — Vocês irão a Paris como meus representantes para a comemoração do seu mais novo projeto. Não preciso falar mais o que irão fazer, não é? Só voltem quando ele estiver morto.
— Vão ter uma viagem amanhã. Não atrasem — finalizou, sua voz ressoava como um aviso. O peso da responsabilidade pairava no ar, e eu sabia que essa missão poderia ser diferente de tudo que já havia enfrentado antes. A imagem de Yamazaki queimava na minha mente.
Saímos de sua sala, o deixando sozinho. A porta se fechou atrás de nós com um barulho estrondante.
— Acho que estamos destinados, docinho — sua voz soou provocadora. Respirei fundo, tentando não socar a sua cara e manter a calma.
— Não ache que estou aqui para brincadeira. Se não leva a sério, talvez aqui não seja o lugar certo para você — falei firme e direto, encarando-o.
Ele arqueou uma sobrancelha, claramente divertido com a minha resposta. — Ainda guarda mágoa de eu ter roubado sua namoradinha no ensino médio? — disse ele, inclinando-se levemente para frente como se quisesse me provocar ainda mais.
Filha da puta.
A irritação começou a subir pela minha espinha. A última coisa que eu precisava era de alguém tentando me tirar do sério.
— Amanhã será um dia corrido para nós, então sugiro que deixe de conversa fiada — Ajeitei minha postura, caminhando cuidadosamente até sair da sala.
†
Andei até a cozinha, com os pés descalços fazendo um barulho suave no piso frio, e abri a geladeira na esperança de encontrar algum alimento que pudesse saciar minha fome crescente. Meus olhos se fixaram no miojo que já estava pela metade, os fios de macarrão grudados e ressecados parecendo contar a história de refeições apressadas.
Não é que eu não tivesse dinheiro para comprar comida; na verdade, eu tinha uma conta recheada, mas o tempo era um inimigo implacável. Passava o dia tão atolado em compromissos e prazos que mal percebia que havia pulado algumas refeições. Quando finalmente me dava conta da fome, acabava comendo algo rápido e sem graça numa barraquinha na esquina ou um lanche qualquer que encontrava pelo caminho.
Enquanto tentava decidir se deveria esquentar o miojo ou pedir algo, um barulho de notificação no meu telefone me chamou a atenção. A luz da tela iluminou meu rosto por um instante, revelando as olheiras profundas que se formavam sob meus olhos. Era uma mensagem de um número desconhecido.
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Vai se foder.
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𝐍𝐨𝐭𝐚𝐬 𝐝𝐚 𝐚𝐮𝐭𝐨𝐫𝐚: Oba, saiu dos rascunhos! Kk Falei que só ia postar quando terminasse, mas eu sou ansiosa.