Katsuki Bakugou trabalha para um dos homens mais perigosos do Japão como Assassino de Aluguel. A vida que leva é repleta de riscos e decisões fatais, onde cada missão pode ser a última. Em um dia comum, enquanto se prepara para mais um trabalho, ele...
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𝐊𝐚𝐭𝐬𝐮𝐤𝐢 𝐁𝐚𝐤𝐮𝐠𝐨𝐮
— Para de me encarar, caralho. — Eu esbrajei, mostrando o dedo do meio, tentando ignorar a sensação incômoda que aquele olhar me causava. Estávamos viajando há algumas horas, e o avião balançava levemente, mas o que realmente me deixava inquieto era a forma como ele observava cada centímetro do meu rosto, como se estivesse tentando decifrar um enigma.
— Docinho não combina com você, azedinho é melhor. — Ele me fitou com um sorriso atrevido.
— Se você me chamar assim de novo eu vou afundar uma bala na tua cara.
— Não escutei, Azedinho. O que você disse? — Debochou, inclinando-se para mais perto, quase como se quisesse que eu repetisse a ameaça. O sorriso de lado dele era irritante.
— Está me desafiando? — Meu tom era mais incisivo agora.
Uma moça se aproximou de nós, interrompendo nossa troca de farpas com uma tossida que soou como um "hmhm". — Com licença, senhores. Por favor se comportem, estão reclamando.
— Quem é o filha da puta que tá reclamando? — Eu me levantei abruptamente, passando os olhos pelas pessoas que dividiam comigo o voo. A tensão no ar era palpável; alguns passageiros olhavam para nós com expressões de desaprovação.
— Sem problemas, senhora. — Senti a mão do ruivo me puxar para baixo com firmeza, seu olhar agora era ameaçador — Não é, Katsuki?
— Tsk, fodasse. — Respondi entre dentes, revirando os olhos enquanto tentava ignorar o calor que subia ao meu rosto.
— Obrigada.
— Disponha, Bebê.
Bebê? Esse filha da puta tá flertando na minha frente? Que cara tarado dos infernos. A indignação misturava-se com uma irritação crescente dentro de mim.
— Você parece um cachorro no cio, seu doente.
— Com ciúmes, azedinho? — Ele deu uma risadinha baixa.
— Só se eu me odiasse teria ciúmes de alguém como você. — Eu cruzei os braços e tentei manter a pose firme.
— Acho que você se odeia, amor. — A resposta dele foi rápida e certeira; aquela palavra "amor" escapou da boca dele como se fosse algo natural entre nós. Meu coração disparou involuntariamente.
— Seus encantos não funcionam comigo — Falei indiferente, permanecendo sério.