"Quando nós três nos encontraremos novamente, em trovões, relâmpagos ou chuva?"
- Macbeth, William Shakespeare
Aeonian - Eterno, perpétuo.
Uma brisa morna sussurrou por ela, uma rajada de borboletas dançando junto com o vento. O cheiro de flores recém-desabrochadas flutuando ao redor, pétalas caídas ao longo da estrada úmida, como um tapete dando boas-vindas aos visitantes que visitavam o túmulo de seus entes queridos.
Uma lágrima escorreu por sua bochecha enquanto seus olhos vazios permaneciam na lápide, seus cachos negros balançavam com o vento.
Thomas Campbell.
Pai-Marido-Filho
"Uma coisa não é necessariamente verdadeira porque um homem morre por ela."
Oscar Wilde
— Pai — um sussurro escapou dela. — Senti tanto a sua falta.
Uma brisa quente passou por ela enquanto seus olhos observavam seu lugar de descanso, desejando e observando sua alma vazia e seu coração cantando a melodia da tristeza.
— Entrei na John Hopkins, pai — ela sussurrou enquanto outra lágrima escapava, enquanto um carro buzinava alto enquanto corria pela rua. — Você está orgulhoso de mim?
Sua pergunta foi respondida com um silêncio prolongado.
Ela olhou para cima, seus lábios se abrindo em uma súplica silenciosa. O céu estava limpo, azul em contraste com nuvens brancas girando na melodia do vento. O barulho dos pássaros ressoava ao redor, raios cintilantes de sol espreitando através dos galhos das árvores, como se estivessem brincando de esconde-esconde.
— Eu te amo, papai — seu sorriso encharcado de lágrimas era uma celebração de liberdade, uma celebração de alegria de finalmente se libertar dos grilhões que a aprisionavam aos demônios de sua mente. Uma emancipação que seu coração e corpo ansiavam há tanto tempo.
Ela colocou o buquê de rosas em seu túmulo, passando a mão sobre a lápide enquanto chorava, seus soluços silenciosos perfurando o ar.
Uma borboleta dançava ao redor, sentada na lápide. Ela enxugou suas lágrimas abruptamente, seu coração brilhando de melancolia enquanto a orquestra muda tocava a cacofonia de sua alegria e angústia. As melodias eram elegíacas, sangrentas, mas pintadas com suas lágrimas de alegria.
— Eu tenho que ir, papai — ela sussurrou, brincando com os dedos, a safira em seu pescoço brilhava sob a luz do sol. — Mas eu prometo te visitar em breve.
A escuridão que a engolia por inteiro residia nela, uma eufonia melancólica ecoando em seus ouvidos como uma canção triste.
Com o coração palpitando como folhas secas no inverno, ela saiu do cemitério, a euforia se misturando à sua alma trêmula enquanto seu destino aparecia em sua mente.
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𝐈𝐧𝐝𝐨𝐦𝐢𝐭𝐮𝐬 | +𝟏𝟖
Romance| D A R K R O M A N C E | + 18 | Um homem cego é designado para uma enfermeira ninfomaníaca. Após perder a visão em um acidente, 𝗔𝗿𝗲𝘀 se distancia de todos. A vida já não é mais a mesma, as cores e alegrias se tornaram um borrão preto que Ares...