[Não é Sadfic!]
Jeon Jungkook aprendeu que as vezes a impulsividade nos leva para lugares torturosos aos finais de tarde.
‼️Não aceito adaptações dessa obra!
‼️Plágio é crime!
"Cruzando sobre os raios. Antenas de TV. Por que você me olha, se você não me vê?" (Cruzando raios; Orlando Morais) . . .
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Minha família sempre me julgou muito.
As ervilhas com um aspecto empapado nojento, que nem meu pai tinha coragem de comer após eu tirá-las do meu prato, era um dos motivos para meus pais me alertarem constantemente sobre o meu futuro no olho da rua.
E se fossem apenas as ervilhas, estaria a salvo dos olhos ferozes da minha mãe.
Entretanto, eu estava longe de ser apenas um garoto de 18 anos com o paladar infantil.
Toda a minha personalidade forte era imposta de maneira imatura nas minhas atitudes.
Por isso, naquela manhã de quarta-feira, eu saí de casa sem tomar café da manhã, ao som dos protestos roqueiros da minha mãe e fui para a escola.
Chegando no colégio federal de Busan, joguei minha mochila preta na cadeira de sempre, ao lado da pessoa de sempre: Min Yoongi.
Por sorte, eu não estava atrasado e os professores faziam uma reunião rápida todas as manhãs de quarta, para resolver algumas coisas, então estava tudo tranquilo.
Meu melhor amigo desde a quinta série, como sempre pontual, fazia um desenho do Naruto fumando um cigarro em seu caderno de desenho velho.
- Bom dia, Meu docinho. - Desejei, sentando-me na cadeira e sorrindo.
- E pelo visto você esqueceu de tomar café da manhã de novo. - Ele resmungou, sem tirar os olhos do caderno. - Tá com um bafo danado. Senti daqui.
Assim que ele fechou a boca, começei a conferir meu próprio hálito, tendo a confirmação de que ele não estava mentindo.
Para piorar, meu estômago começou a roncar...
Eu deveria ter tomado café da manhã, afinal.
- Qual é, Yoon... Tem um biscoitinho aí pra gente? - Precisei recorrer a humilhação.
Yoongi olhou para minha cara com os olhos caídos em tédio e bufou com a boca. Enfiou a mão dentro da mochila sob o meu olhar cheio de expectativas e tirou de lá, o próprio dedo do meio...
- Tá achando que eu sou o que agora? A tia da merenda?
Meu estômago roncou alto e ele começou a rir, exibindo os dentes pequenos de criança encapetada.
