COMPRAS

7 1 0
                                    

acordei com o homem me sacudindo, levantei em um pulo, o encarei com surpresa.

ele era perfeito,e ao mesmo tempo assustador, ou melhor... MACABRO.

SEUS OLHOS, eram escuros como as travas, seus cabelos do mesmo jeito, sua pele era pálida como papel, suas costelas eram cobertas por desenhos estranhos, que cobriam um braço até o pescoço.
ele era forte e alto, sua beleza era sobrenatural.

oque está olhando?- o homem disse em um tom sarcástico.
levante-se, vamos comprar roupas pra você.

roupas para mim? porque o homem queria comprar roupas pra mim, eu não pretendia ficar ali, eu não queria...

SAMAEL. ME CHAMO SAMAEL...

DEMONIO, EU JA TINHA OUVIDO AQUELE NOME, OU MELHOR, LIDO SOBRE ELE...

SAMAEL ERA UM DEMONIO PODEROSO.

Leu sobre mim pequena?-samal disse sarcástico.- levantei e tome um banho, tem um vestido na gaveta da cômoda. não demore. o homem andou até a porta e a fechou, trancando logo em seguida.

levantei e fui para o banheiro, liguei o chuveiro e me enfiei em baixo da água congelante...
( eu odiava banhos quentes, me deixavam tensa, sem contar que fazia mal para pele)

minutos depois que estava no banho, senti um forte aperto no peito, minhas pernas ficarem francas, meus olhos arderem...
eu queria chorar, eu não sabia por quê motivo.

respirei fundo e soltei o ar quase em um grito, as lágrimas escorriam junto com as lágrimas, eu não estava conseguindo me controlar.

eu nunca fui alguém de chorar sem motivos, de ter ansiedade ou coisas do tipo, por mais que eu tivesse motivos.

mais depois que samael me sequestrou, tudo mudou.

sua presença me incomodava, me deixava tensa e amedrontada, me deixava pesada e desconfortável.

em minha cabeça, ele iria me matar a qualquer momento, e a qualquer momento iria se transformar em um demônio terrível e assustador, mais do que ele era.

respirei fundo fechei o chuveiro e sai.

procurei as roupas na gaveta que Samuel avia falado, um vestido de setim, mais que droga.

eu odeio vestidos assim.

coloquei o vestido, e deveria admitir, ele ficou muito bonito em meu corpo.

sentei na cama e apressiei a floresta escura, por mais que fosse dia.

ouvi a porta ser aberta e pulei da cama.

-está pronta?

balancei a cabeça concordando, me aproximei de Samuel, esperando ele me dar espaço para passar pela porta.

estava curiosa para ver como era a casa!!!

samael porém não deixou eu passar, seus olhos fitavam meu corpo, quase os perfurando.

samael olhou para mim, co    nht mo se estivesse saído de outra realidade, e se afastou, me fazendo sair em pulinhos para fora do quarto.

enorme,era oque tinha para falar.
a casa era escura com pedras brilhantes, e paredes extremamente altas.

me virei devagar para samael, o homem tinha um sorriso no canto da boca, parecia ter gostado de minha reação.

-gostou?

-é linda e grande-
respondi nervosa.

- não se empolgue muito, e nem tente se acostumar com a casa. amanhã vamos embora daqui, vamos pra um lugar mais longe e maior.

maior? como assim maior, maior do que isso.
samel tinha tanto dinhero assim?
mais da onde?
de onde demônios tiram dinhero?

samael passou em minha frente, me tirando de meus pensamentos, eu o segui, déssemos as grandes escadas, e fomos até uma grande porta que revelava a parte de fora da casa.

meus olhos brilharam como diamantes, abri minha boca surpresa, respirei fundo para não surtar e sair beijando todos aqueles carros.

eram tantos carros, esportivos, Premium,  ferrafi, BMW,lamborghini, mc lauren, jaguar, bugatti.

tinha vários,milhares.
parecia que estavam a venda mais não.... eram todos de samael.

escutei um barulho alto,como um grito de uma moto serra, que mais bonito e bem mais alto.

olhei em direção ao barulho, dei pequenos pulos quando vi samael dentro de um mclauren preto.

corri em sua direção, e abri a porta empolgada.

no mesmo momento que me sentei na poltrona do carro, tirei o sorriso do meu rosto, olhei para samel que me encarava confuso.

lembrei que ele era um demônio, o qual eu era obcecada quando era pequena, o qual avia deixado minha vida mais arruinada do que era.

samael respirou fundo e ligou o carro.

depois de quase 5 horas andando de loja em loja, voltamos para o carro, eu estava cheia de sacolas em minhas mãos, eu não avia pedido tanta roupa assim, que sempre que eu dizia que tava bom, samael me mostrava mais roupas e enfiava na cesta.

samel deu partido e foi em direção a casa.

foi uma caminho silencioso, tão silencioso que chega a a ser barulhento,samael não dizia nada,e nem eu.

-sinto muito-
samel disse cortando o silêncio.
o olhei confusa com suas palavras.

-sinto muito pelo que aconteceu com seu pai-

meu coração apertou, meu pai? oque havia acontecido com meu pai, como ele sabia dele.

-ele morreu Beverly, 4 duas depois que sua mãe te tirou dele-
samel disse calmo,como se aquilo não fosse nada para mim.

DEMONÍACO Onde histórias criam vida. Descubra agora